Algumas semanas atrás, empolgados e esperançosos, imaginávamos que o mês de março chegaria com o Galo em posição de destaque na Libertadores, com a liderança do Campeonato Mineiro - devido ao número de partidas no Independência - e com um time praticamente pronto para encarar de vez os grandes desafios desta temporada.
Não
é nada disso que vimos. Março chegou, mas trouxe com ele a necessidade imediata
de melhora, especialmente para seguirmos adiante e mantermos vivo o sonho da
reconquista do continente.
O futebol está pobre ainda, o preparo físico longe
do ideal e a sorte também não tem acompanhado tanto como outrora.
A
situação não está fácil, mas quem disse que iremos nos desanimar e desistir por
isso? Não faz parte do jeito do atleticano de ser e fazer parte do seu time.
O
primeiro passo foi dado. Reconhecer o péssimo momento dentro de campo. Não há
nada pior para o torcedor que ver seu time jogando mal e os jogadores e
técnicos falando o contrário.
Não
é caso do Atlético. Entrevistas como as de Donizete e Levir recentemente
comprovam isso. Então o que falta?
Mais
treinamento? Mudança de esquema? Outro tipo de preparação física? Só quem está
lá dentro e vive o dia a dia do time pode responder.
Que
a vitória contra o Guarani sirva para a única coisa que pode fazer nesse
momento. Encerrar a sequência de derrotas e dar o mínimo de autoconfiança para
cada atleta encarar o mês de março como decisivo para 2015.
Semana
que vem já temos o primeiro clássico de verdade do ano e ainda este mês
confronto vital contra o Santa Fé na Libertadores. Hora da verdade. E ideal
para que os atletas recuperem aquele sangue nos olhos e o futebol envolvente a
que nos acostumamos.
Março. O mês para a retomada. O momento certo de reencontrar nosso caminho. Um mês que pode decidir o futuro de um ano inteiro.
@allanpassus
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