terça-feira, 3 de abril de 2018

Certezas ...




Dentro os vários significados da palavra certeza no dicionário aurélio um chamou minha atenção, "ausência de dúvida". Cheguei em Belo Horizonte em 1992 vindo de Belém do Pará e, remista fanático, pude observar o comportamento de atleticanos e cruzeirenses de camarote. O que se via à época era que os cruzeirenses não duvidavam de nada, ao contrário, tinham certeza de tudo, inclusive de uma superioridade do cruzeiro frente ao Atlético. Antes do jogo, o habitual sentimento de "vamos regaçar o Galo". Depois do jogo, dependendo do resultado, sumiam ou se emplumavam e saíam para a rua. Daí, cheguei a uma conclusão em poucos meses: esses caras só apóiam nas boas. O resultado disso foi entregar meu coração ao Atlético. Tanto que naquele ano o melhor jogador da temporada para mim era o Negrini. E ai de quem discordasse. Era a minha certeza ...
Pois bem, durante 20 anos convivi com a arrogância rival numa boa. O Galo para mim era pra vencer as partidas e ganhar título, óbvio, mas a certeza que eu tinha que eu subiria para o Mineirão pela Antônio Carlos e entraria no portão 9 me bastavam. Em 2012 chega um Bruxo em Belo Horizonte e o resto da história é conhecida por todos. Porém, um dos ônus do período de três anos ganhando tudo ecoou no mundo alvinegro. Do Presidente à torcida. A "Certeza" que era azul estava preto e branca.
O Hashtaguismo se instalou e nos anos seguintes "nossas certezas" nos fizeram demitir técnicos aos montes. 2018 parecia/parece que iria/vai pelo mesmo caminho. " Cazares não dá mais", "Some do meu Galo, Patric", "Léo Silva é lento", "Se não contratar vamos cair no Brasileirão". Essas e outras frases foram ditas em fevereiro. FE-VE-REI-RO. E no dia 10 daquele mês, por sorte, por causa do Gomide, não importa, o cavalo passou arreado na porta de Thiago Larghi. Menos de dois meses depois as certezas de antes não existem mais. Não precisamos aqui debulhar os números do footstats. Basta olhar para o campo. Um time que não apresentava nada nas mãos do Oswaldo, passou a jogar de acordo com o momento da tabela, característica dos adversários e, aos poucos, foi tomando corpo e está prestes a conquistar o campeonato mineiro. Podemos discutir se o Oswaldo teve tempo. Mas não é o momento.
Agora, cabe ressaltar o que esse rapaz fez em menos de 60 dias. E para isso, olhem para o campo. A evolução de Patric, Adilson e Cazares são exemplos cristalinos. Cadê a lentidão do Léo Silva? Muitos ainda lembram que o mineiro não é parâmetro, ao que eu sempre respondo: qual estadual é parâmetro? O que o campo mostra é parâmetro. E o que Thiago Larghi fez em 60 dias com este grupo é credencial suficiente para que ele fique, no mínimo, até o final do Brasileirão. Reforços devem e precisam chegar. E justamente por isso, Larghi deve ser efetivado como nosso treinador. Tenho certeza que o trabalho renderá frutos a médio e longo prazo.
Quer dizer que tenho certeza do título no domingo ou qualquer outro título no ano? Não, claro que não. O futebol é o esporte onde o imponderável mais atua. Em 2005, meu coração doeu tanto que eu achei que tinha certeza que ele iria parar. Certeza mentirosa, pois em menos de 30 segundos eu cantava o hino do Galo chorando e percebi que a única certeza que eu tenho é que serei Atleticano para sempre.

@pauloazulay


sexta-feira, 16 de março de 2018

GALO FA - Confira o calendário da temporada 2018

Imagem de José Augusto

  A recém criada equipe de futebol americano do Atlético (Galo Futebol Americano ou apenas Galo FA) já tem um calendário cheio para primeira temporada de sua história. Até o momento a equipe tem participação confirmada em duas competições, são elas: Campeonato Mineiro Sesc de Futebol Americano e o Brasil Futebol Americano.


  O Campeonato Mineiro 2018 terá participação de 10 equipes, sendo 4 de Belo Horizonte:

1) Galo FA (Belo Horizonte)
2) América Locomotiva (Belo Horizonte)
3) Cruzeiro Imperadores (Belo Horizonte)
4) Zebus (Uberaba)
5) Bulldogs (Betim)
6) Inconfidentes FA (Contagem)
7) Forgeds (Nova Serrana)
8) Paraíso Miners (São Sebastião do Paraíso)
9) Piratas da Serra (Belo Horizonte)
10) Gladiadores (Pouso Alegre)

 O Galo FA já tem 2 jogos agendados para a temporada regular:


17/03 - GALO FA vs Forgeds

07/04 - Piratas vs GALO FA



 O Brasil Futebol Americano 2018 terá a participação de 32 equipes de todo Brasil sendo divididas em 6 grupos (conferências):

Conferência Sudeste: 

Grupo Oeste

1) GALO FA (Belo Horizonte)
2) Cruzeiro Imperadores (Belo Horizonte)
3) Portuguesa FA (São Paulo)
4) São Paulo Storm (São Paulo)
5) Vasco Patriotas (Rio de Janeiro)

Grupo Leste

1) América Locomotiva (Belo Horizonte)
2) Botafogo Reptiles (Rio de Janeiro)
3) Corinthians Steamrollers (São Paulo)
4) Flamengo Imperadores (Rio de Janeiro)
5) Tritões FA (Vila Velha-ES)

Conferência Sul:

1) Coritiba Crocodiles (Curitiba)
2) Jaraguá Breakers (Jaraguá do Sul-RS)
3) Juventude FA (Caxias do Sul-RS)
4) Paraná HP (Curitiba)
5) Santa Maria Soldiers (Santa Maria-RS)
6) São José Istepôs (São José-SC)
7) Timbó Rex (Timbó-SC)

Conferência Centro-Oeste:

1) Brasília Templários (Brasília)
2) Campo Grande Predadores (Campo Grande)
3) Cuiabá Arsenal (Cuiabá)
4) Leões de Judá (Brasília)
5) Sorriso Hornets (Campo Grande)
6) Tubarões do Cerrado (Brasília)
7) Universo Rednecks (Goiânia)

Conferência Nordeste

Grupo Norte

1) Bulls Potiguares (RN)
2) Ceará Caçadores (Fortaleza)
3) Natal Scorpions (Natal)
4) UFERSA Petroleiros (RN)

Grupo Sul

1) Cavalaria 2 de julho (Salvador)
2) João Pessoa Espectros (João Pessoa)
3) Recife Mariners (Recife)
4) Tropa Campina (Campina Grande-PB)


Jogos do GALO FA no Brasileiro Futebol Americano 2018:

21/07 - Tritões FA vs GALO FA

11/08 - Cruzeiro Imperadores vs GALO FA

25/08 - GALO FA vs América Locomotiva

15/09 - GALO FA vs São Paulo Storm

29/09 - Portuguesa FA vs GALO FA

20/10 - GALO FA vs Vasco Patriotas



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quinta-feira, 15 de março de 2018

O lado bom das coisas



Ontem vi em campo um time que não sai mais de chutão para o ataque sempre que os atacantes adversários ensaiam uma pressão na saída de bola. Os zagueiros levantam a cabeça e, na falta de opções, recuam para o goleiro que, com calma, aguarda o atacante se aproximar e, sem chutão volta para o zagueiro recomeçar a tentativa de jogo. Passe pra lá, passe pra cá, e o time está no campo ofensivo onde, mesmo quando perdeu a bola, pressionou e a recuperou logo em seguida.

Também vi um time que, nas vezes que chegou aos flancos adversários, triangulou jogadas e abriu espaço na zaga adversária para tentar chegar ao gol. Vi volantes subindo e participando, feito homens surpresas, das jogadas ofensivas e, olha que interessante: Inclusive com assistência para gols.

Da mesma forma que laterais (hora um, hora outro) e volantes apoiavam as jogadas ofensivas, também vi os atacantes ajudarem na recomposição defensiva desde a criação das jogadas adversárias até na hora de fechar os espaços e fazer uma linha quase que perfeita à frente da zaga tendo apenas um volante flutuando entre essas duas linhas e tentando a roubada de bola.

E sim, estou falando do nosso Galo. Esse time que, ontem, mais uma vez, nos mostrou como fazer de um jogo simples, mesmo com a vantagem no placar e contra um adversário tecnicamente MUITO inferior, um jogo emocionante do início ao fim.

Por mais que muitos encham meu saco falando que sou “otimista demais”, “torcedor cego” ou, a mais nova gíria do twitter, “chapa branca” da diretoria, acho que tem que ser muito retardado para não ver que, sim, o time está apresentando melhora em vários aspectos de jogo. O problema é que não conseguimos ainda resolver os problemas dos apagões em campo que, principalmente jogando em casa, tem nos assolado desde o ano passado.

Chega a ser cômico ver o segundo gol do Figueira no horto. Pareceu gol de pelada! Até o Adilson (que foi, e tem sido, um mostro em campo) ficou olhando a pelota pipocando dentro de nossa área até sobrar para o Jorge Henrique dar números finais à partida (no tempo comum né). e velho, o que o Leonardo Silva, maior zagueiro de nossa história, fez ali? Caralho... a bola estava indo para o Victor e ele a ajeitou para a finalização do meia adversário! Pelo amor de Deus!

E assim, quando o coletivo não vai bem em um jogo por inteiro, na hora dos apagões, fica evidenciado as deficiências técnicas de uns e a falta de opções no elenco atleticano para o decorrer da temporada (deficiências essas ressaltadas, novamente, pelo interino (interino?!?!) Thiago Largui) e que, se não forem sanadas, podem nos custar caro durante a disputa do campeonato brasileiro.

Todavia, como disse no último texto, a torcida PRECISA compreender o momento financeiro no qual o Galo passa e o planejamento estratégico traçado pela diretoria para o ano de 2018: Fazer catiras no futebol brasileiro e sul-americano buscando bons jogadores sem que haja a necessidade de investimentos do clube e, se der, tentar uma ou outra contratação barata e pontual, de algum atleta que possa de fato render frutos técnicos e financeiros ao clube no futuro.

Falando em torcida, que espetáculo o horto ontem. Pediu raça na hora que o galo tomou a virada (vale ressaltar que logo em seguida emendou o hino, como nos velhos tempos) e, nos demais momentos do jogo, apoiou e cantou sem parar os 90 minutos. Poxa cara... não estava no campo por motivos de saúde e, do sofá da minha casa, por vezes me peguei prestando mais atenção nos cânticos que a massa ia mandando um atrás do outro do que na partida em si.

Por fim, gostaria de mandar um belo “vai tomar no c*” para os cornetas do Victor. Olha, não é o primeiro jogo que o Victor “falha” em um gol e os caras já caem matando na alma do nosso Santo pedindo impeachment do nosso arqueiro. E velho, temos que calar esses caras por que já conseguiram afastar bons nomes como Levir Culpi, Rafael Carioca e Marcos Rocha de nosso elenco com essas cornetas idiotas e cheias de veneno. As aspas acima foram propositais. Ontem tuitei falando sobre o gol sofrido pelo arqueiro atleticano fazendo a seguinte comparação: E se fosse o Otero a fazer aquele gol? Bixo, essa TL teria virado uma rasgação para o venezuelano... era um tal de “novo Eder Aleixo” para um lado, “bola cheia de veneno” para o outro... Mas não... o gol foi contra o Galo e, daí, não foi um “pombo sem asa cheio de curva e de rara felicidade” do “Zé do Figueira”, mas sim mais um frango desse péssimo goleiro que só nos deu uma Libertadores da América. Fica a reflexão e, mais do que isso, fica o #chupaCornetas que o Victor deu nas penalidades.

Falou “procês” e, se minha coluna permitir, estarei no horto domingo RESSALTANDO as melhoras que o time vem tendo, e NÃO APENAS apontando os dedos nas feridas que todos estão carecas de saber que o Galo ainda tem.

#aquiégalo #blogdosatleticanos


quinta-feira, 8 de março de 2018

Pés no chão e, de preferência, no da arquibancada.





Acho que o erro que qualquer atleticano pode cometer, pelo menos nas temporadas de 2018 e 2019, é esperar um time que vá brigar pelo tão desejado campeonato brasileiro. Calma galera... não estou dizendo que não devamos torcer para tal ou cobrar boas atuações, mas temos que ter os pés no chão e entender o atual momento do Galo.

A não ser que o atleticano esteja querendo que a diretoria tome atitudes irresponsáveis (como as da diretoria mariense), é impossível competir, ao menos financeiramente, com alguns clubes brasileiros. A diferença de arrecadação com patrocínios, cotas de televisão e bilheterias é astronômica. E sejamos francos? As últimas diretorias (e incluo a do grande presidente Alexandre Kalil) deixou um belo rombo nos cofres alvinegros.

Não estou dizendo que não dá para acreditar na montagem de elencos competitivos, mas, temos que admitir, é muito mais difícil... Basta se lembrar das novelas envolvendo Gustavo Scarpa e Walace. Acredito que nesses dois anos, a menos que ocorra algo muito fora da curva, teremos que aceitar conviver com contratações como as de Rithely, Roger Guedes, Aroucas... Pode dar certo? Pode! Mas é BEM mais difícil.

Para piorar, nos últimos dois anos, temos trocado de técnico praticamente de 3 em 3 meses. Novamente, não estou dizendo que treinadores como Oswaldo de Oliveira e Rogério Micale não mereciam ser demitidos, mas sim pelo fato de que, desde o afastamento do finado Eduardo Maluf, falta convicção nas escolhas dos treinadores e, para mim, esse é um dos ingredientes para a repetição de um capítulo não muito agradável em nossa história.

Estou escrevendo esse texto logo após a partida contra o Uberlândia, atual lanterna do campeonato mineiro, onde, apesar da vitória por 2x0, vi um time totalmente apático em campo no primeiro tempo e que, não fosse o pombo sem asa do Pastor no início da segunda etapa, teríamos suado para voltar do triângulo mineiro com os 3 pontos necessários para assegurar a classificação no rural... 

Contudo, durante o mesmo jogo, me lembrei do discurso de austeridade do presidente Sette Câmara. Lembrei de toda a dificuldade financeira que contextualizei ainda a pouco. Pensei que é impossível cobrar de Cazares jogadas de Ronaldinho... do Guedes a movimentação do Tardelli ou do Erick a técnica e raça do Bernard. Lembrei que os jogadores que estavam em campo são os que estão nas atuais condições de contratação do Galo e que, se ao invés de apoiarmos, criarmos pressão, certamente teremos mais um técnico caindo antes mesmo deste ser efetivado.

Atualmente, a única conquista que espero nestes primeiros 3 anos de gestão do Sette Câmara, e que será muito cobrada por este que vos escreve, é a construção da Arena MRV. Para mim, ela é nossa maior e melhor chance de contornar todas as adversidades citadas neste texto e voltarmos a disputar todos os campeonatos nacionais e sul-americanos nas cabeças. 

Mas até lá, mais do que nunca, o Galo precisará contar demais com sua torcida. E nós, torcedores, teremos que ficar e cantar, mesmo que com o nariz torcido, para esses jogadores "meia boca" que estão vestindo nosso manto sagrado dentro de campo... mas que, ainda sim, estão o vestindo.

#aquiégalo #blogdosatleticanos



domingo, 4 de março de 2018

Um péssimo clássico. Pior o Galo. Pior pro Galo!



Foi um péssimo clássico. Para o Galo então...

A começar pelo horário da partida. Que ideia idiota e sem a menor preocupação com o jogo em si.
Desumanamente desgastante para os jogadores. Irritante ao torcedor. O que se sentiu na arquibancada foi muito mais desconforto com o sol e o calor escaldantes do que empolgação com o desempenho das equipes.

Um jogo bem fraco.

Não apenas pelo calor, potencializado pelo horário da partida. Também pela péssima atuação do árbitro Cleisson Veloso. Desesperado por apitar, abusou do direito de frear o andamento do jogo, marcando faltas bobas e contatos normais, ignorando o direito da vantagem, perdido até em marcações de laterais e escanteios. Lamentável.

Depois, quando  os árbitros mineiros são vetados das partidas decisivas não se pode reclamar.

O homem do apito, aliás, gosta de aparecer e chamar a atenção em conversas longas e demoradas a cada aglomeração na área. E o critério...

Além da lamentável arbitragem, os times não colaboraram. As chances foram escassas e as boas jogadas raridade. Os primeiros minutos de alguma intensidade mas logo o desgaste foi visível e o ritmo foi caindo.

No primeiro tempo, de perigo mesmo só com as cobranças de falta de Otero e Robinho.

No segundo, uma falha de marcação da defesa do Galo logo no início e gol. Foram algumas 
oportunidades de matar e destruir a jogada antes da finalização. Custou a derrota.

Logo depois do gol, Erik teve grande chance de empatar. Não teve frieza e nem categoria para encobrir Fábio. Infelizmente, a calma não é uma das qualidades do menino.

Edilson foi expulso logo depois e proporcionou ao Galo jogar 45 minutos com um jogador a mais. A produção foi até melhor que no primeiro tempo (não tinha como ser pior!) mas completamente insuficiente para romper a retranca que foi imposta pelo rival na segunda etapa.

Luan e principalmente Cazares e Tomas Andrade deram mais mobilidade ao time. Se mostraram mais conscientes do jogo coletivo. Melhorou um pouco.

O trio de ataque titular ainda deixa claro que não é nada parceiro. As pouquíssimas boas jogadas criadas por Ricardo Oliveira, Erik e Róger Guedes surgem sempre de jogadas individuais. Entre Guedes e o Pastor sempre se vê uma reclamação de passe após o outro finalizar. Na jogada seguinte, sempre um “revide” e o individualismo sobressai.

O destaque positivo foi a atuação do Adilson. Seguro, marcou por dois e ainda mostrou muita consciência na saída de bola.

É a primeira vez na década que o Galo tem um time e elenco inferiores que o rival. Por isso mesmo, nada de colocar a culpa no Thiago Larghi, que pelo menos definiu uma forma de jogar do time. Pra mim só Otero, pela bola, e Ricardo Oliveira, por falta de sombra, deveriam ter lugar definido no time. 
As outras duas vagas dependem da semana e do momento, já que o nível é muito parecido.

Não vai ser um ano fácil. Não começou fácil.

A torcida vai ser fundamental para que 2018 tenha, pelo menos, paz.

Vamos Galo!

@allanpassus

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Que vergonha, Galo!


Amigos, senti vergonha do Atlético na noite desta quarta feira.

Como torcedor fui dormir frustado, chateado, envergonhado com os episódios lamentáveis protagonizados dentro e fora de campo.

Já foi esdrúxula a apresentação contra o Atlético Acreano, com o Galo avançando de fase apenas graças ao ridículo regulamente que privilegia o time mais forte com a vantagem do empate. O time de Rio Branco não achou um gol e nada mais. Deu sufoco o jogo inteiro, acertou a trave, trocou mais passes e se mostrou mais organizado em campo.

Jogou para se classificar e se tivesse obtido a vaga não seria nenhuma injustiça. Não é, infelizmente, exagero. Nós vimos um Galo esperando ansioso por qualquer chance de Otero levar perigo em uma bola parada ou se atendo aos irritantes lançamentos e bolas esticadas sem critério.

A troca de passes, quando houve, foi inofensiva e inoperante.

O juiz poderia ter marcados os dois pênaltis reclamados na coletiva do sr Oswaldo? Poderia. O Atlético poderia ter jogado minimamente mais para sacramentar uma vitória e a classificação de forma digna contra um time da Série C, que joga um estadual contra vários time semiamadores e com folha salarial menor que os vencimentos de qualquer reserva nosso? Deveria!

Não tem explicação. E o pior é que o técnico não quis explicar.

Depois de reclamar feito uma criança à beira do campo do tempo de acréscimos dado pelo juiz preferiu ao final do jogo combater os fatos com uma análise rasa e exclusiva. Afinal só ele viu o Atlético criando chances nos dois tempos, atacando pelos lados e com fatores positivos para se levar dessa noite pífia...

Mais descontrolado que o time que ele comanda, Oswaldo de Oliveira reservou o pior para o final. Na coletiva protagonizou as cenas deprimentes ao partir pra cima do jornalista Leo Gomide, da Rádio Inconfidência, após discordar da análise do profissional, impedi-lo de concluir sua pergunta e alegando ter ouvido um palavrão, proferir vários, em meio a transmissão ao vivo por parte de diversos veículos em rede nacional inclusive.

Ficou claro que o clima nada amigável entre os dois não é de hoje. Oswaldo tem o direito de não gostar das perguntas desse e qualquer outro repórter. O repórter pergunta o que quiser e o entrevistado responde o que achar melhor.

Só que nada justifica o que foi feito. Nada.

E, diga-se, Leo Gomide é dos mais setoristas mais respeitos pela torcida atleticana, entende de futebol e sempre embasa suas perguntas com dados para o tom crítico que o bom repórter deve ter. Não faz assessoria de imprensa não.

Agora, está vetado de entrar na Cidade do Galo...

O destempero ganhou aprovação do clube com essa proibição do trabalho do repórter. Simplesmente absurda e lamentável e decisão do Atlético.

O técnico atleticano não apenas reagiu a uma suposta ofensa como  quer passar o clube em sua versão oficial. A confusão começa antes pelo destempero e impaciência do técnico com os questionamentos. Depois é que houve a reação ao que Oswaldo entendeu como um palavrão. Só quem estava lá pra ver o que foi dito nesta hora.

Oswaldo de Oliveira, para além dos trabalhos ruins que vem colecionando na carreira, tem nova chance de representar um dos maiores clubes do país e em nome desse deve ter o mínimo controle de suas ações.

Ser controlado, boa praça, fala mansa depois de ganhar do Democrata de Valadares e seu junta junta de destaques da região do Rio Doce é fácil né.

Infelizmente, a noite de quarta feira do Galo deu vergonha!

Repense Oswaldo. Suas atitudes, seus conceitos e seu trabalho.

Assim como sua paciência com críticas, o espaço no futebol tá ficando cada vez menor.

Por @allanpassus

sábado, 3 de fevereiro de 2018

VOLTA POR CIMA


Dois empates, uma derrota e apenas uma vitória. 5 pontos em 12 disputados. 5° colocado no campeonato mineiro. Esses são os números do inicio de temporada atleticano. Baseado nisso, a comissão técnica mudou o planejamento da pré-temporada, revezamento: uma partida com o titular, outra com o time reserva. Seguindo a ordem de revezamento no jogo contra a URT, o Galo iria com o time reserva, contudo devido ao baixo desempenho no início de Estadual a equipe titular estará em campo neste domingo.


O treinador Oswaldo de Oliveira não irá comandar o time contra a URT, neste domingo, às 19h30, em Patos de Minas. Ele fez  uma cirurgia dentária e só volta a dirigir o time do Atlético na partida da próxima quarta-feira, na estreia na Copa do Brasil e será substituido pelo auxiliar-técnico Luiz Alberto. Esse não será o único desfalque da equipe atleticana, Fábio Santo também não foi relacionado para o jogo por causa de uma amigdalite. Assim, o provável Galo é: Victor; Samuel Xavier. Leonardo Silva, Gabriel e Danilo; Arouca e Elias; Róger Guedes, Cazares e Otero; Ricardo Oliveira.

Após a partida o elenco alvinegro viaja para o Acre, onde enfrenta na quarta-feira o Atletico/AC pela Copa do Brasil. Luan e Tomás Andrade foram relacionados pela primeira vez pela comissão técnica e podem entrar no decorrer da partida. Luan fazia trabalho especifico de fortalecimento muscular e Tomás chegou após o inicio da pré-temporada e por isso ambos não haviam sido relacionados anteriormente.

Nesse período de revezamento algumas coisas ficaram muito claras para mim:

* O time titular do Galo é bom, nada além de bom.
* A diferença de qualidade entre os titulares e os reservas é um abismo. 
* Os garotos da base merecem oportunidades para serem testados.

O Galo passa por um momento de reestruturação da equipe e por isso qualquer avaliação nesse momento é precoce.
Ricardo Oliveira, por exemplo, foi contratado para ser o homem gol e vai em busca do primeiro nesse domingo.
Outra contratação que busca se firma é Roger Guedes, muito bem em sua estreia e um pouco apagado na ultima partida.





segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Num apaga não, Galo!


Nem como você fez diante do Patrocinense, entregando um jogo ganho na mão de um aguerrido mas muito inferior adversário. E muito menos apague da memória o que aconteceu neste domingo porque durante a temporada, enfrentando desafios muito mais fortes, esses vacilos vão custar ainda mais caro.

Num apaga não, Galo.


Seja por falta de concentração, vontade de matar o jogo ou mesmo um certo desleixo, não pode ceder um empate em casa dessa forma.

Fui ao campo, sei que estava muito calor. Quase insuportável na arquibancada, pior ainda pra quem corria em campo. Vi também que o gramado não estava nas melhores condições e isso atrapalhou um pouco as tentativas de troca de passes. 

Mas, além da óbvia igualdade de condição pros dois lados, a ida para o intervalo com um 2 a 0 favorável no placar, torna injustificável qualquer resultado adverso ao final dos 90 minutos.

Sei, ainda, que é início de trabalho e foi só o segundo jogo desta equipe principal. Mas é também esta uma escolha da comissão. Se existe ainda um desentrosamento, principalmente num ataque diferente pra 2018, também é um time livre dos desgastes dos jogos a cada três dias e dos gramados castigados do interior mineiro.

O Patrocinense é um time bem treinado, aguerrido, sem medo e com bons valores dentro de sua realidade. Mas é o Patrocinense.

Com o mínimo de concentração e postura, o Atlético tomaria naturalmente as rédeas do jogo. Fez em parte do primeiro tempo. Não jogou no segundo.

Oswaldo justificou a demora de mexer no time com a visão de que os titulares se meteram naquela situação e eles teriam que reagir. Não explica mexer no time aos 39 do segundo e colocar três jogadores.

Blanco, Marco Túlio e Bruno Roberto entraram cheios de vontade, mas bagunçados em termos de posicionamento e mais afobados que agudos. Culpa dos garotos? Lógico que não, quando entraram no jogo, ele acabou.

Cazares, ao ser substituído, chegou a ser vaiado. O torcedor, que tem direito de fazer o que quiser, é muito estranho também. Sequer achamos no mercado um camisa 10 pra brigar por posição, imagina se perdermos o titular?

O equatoriano, aliás, foi muito participativo e tentou. Não foi o melhor em campo, mas tentou.

É começo de ano, de trabalho, de time. Mas é no início que se ajusta e se aprende com erros para, de fato, evoluir na temporada.

Use bem suas escolhas nesse começo de Mineiro e o momento para crescer na sequência de 2018.

Num apaga não, Galo!

@allanpassus

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Põe a garotada, Oswaldo!



De cara quero deixar claro que entendo e apoio a estratégia do Atlético de rodar o elenco e distribuir chances aos atletas neste início de Campeonato Mineiro, que neste ano, com calendário ainda mais insano, tem mesmo que ser uma extensão de pré-temporada. Se isso já era bem vindo antes, imagina na temporada 2018?

Só que os "testes" devem ser feitos com quem pode render alguma coisa, quem pode mostrar evolução e dar retorno ao clube, técnica e financeiramente falando. Passadas duas rodadas com o time alternativo já é mais que suficiente pra saber que a escolha dos jogadores pra essas situações deve ter mais garotos da base e menos reservas caros e improdutivos.

O trabalho feito nas categorias de base do Atlético nos últimos anos é, pra dizer o mínimo, questionável. Tanto que houve uma radical e necessária mudança no setor após a chegada da nova diretoria. Ver bons nomes feitos em casa jogando em bom nível no time profissional é coisa rara nos últimos anos.

Mas boa parte disso se explica com a utilização de jogadores já com idade avançada e que pouco mostraram em outros clubes ou no próprio Galo. Espera que esses atletas milagrosamente mudem seus status na carreira e a qualidade do futebol que se sempre apresentaram e se dá pouca oportunidade aos garotos vindos da base de evoluir e crescer JOGANDO!

As ESTREIAS de Bruninho e Alerrandro e entrada de Marco Túlio foram as melhores coisas do segundo tempo na derrota contra o Villa Nova e do jogo si. Os garotos precisam de calma e paciência. E de oportunidades!

Se já fazia parte do planejamento rodar bastante os jogadores, principalmente no inicio de temporada, porque não se manteve o jovem Leonan no elenco? Faz sentido buscar o Danilo de volta, com todo o interesse da Ponte Preta de que lá ele permanecesse e pra jogar numa posição que ele não joga há tempos? No Galo, diga-se, não fez nenhuma boa partida como lateral. E é só um dos casos.

Da linha dos meias, é incompreensível ter Valdívia, que de oportunidades recebidas não tem o direito de reclamar, e ocupar o espaço de meias como o Marco Túlio. O cabeludo é carismático e só. Bola que é bom nada, produz perto de zero em campo e segue tendo chance atrás de chance.

Hyuri parece ser um caso perdido. Carlos vive de correr e mostrar disposição. E de quase, é claro.

E Erik, que no Goiás teve sua melhor fase da carreira jogando pertinho do gol, pode estar passando pelo mesmo processo que viveu o próprio Carlos, quando foi colocado na ponta e teve seu futebol ainda mais prejudicado.

Desse time suplente apenas Gustavo Blanco e Bremer mostraram até aqui que podem ser úteis na sequência da temporada. Erik merece ser mais observado. Apenas, E isso é sinal de alerta sim.

Não fico aqui pedindo contratações porque sou ciente da situação financeira do time, mas entre insistir em quem já provou que nada evolui e acreditar em quem ainda pode render, não tenho dúvida em dizer: Põe a garotada Oswaldo!

Estou me lixando pra classificação do Mineiro e os resultados obtidos. O lance é a produção e a preparação pra temporada.

Teste quem merece. Dê chance a quem precisa. Escale quem ainda pode render algo por aqui.

Vamos, Galo!

Por @allanpassus

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

GALO X VILLA - UM CLÁSSICO CENTENÁRIO


Galo x Villa Nova é um confronto centenário, os dois clubes fundados em 1908 se enfrentam pela 3° rodada do campeonato mineiro de 2018. A partida inicialmente seria às 19:30, mas devido a problemas com os refletores foi adiantada para 18:30.
O histórico do confronto traz ampla vantagem alvinegra, 146 vitórias contra apenas 42 do alvi rubro de Nova Lima.

Villa ainda não marcou gols e também não pontuou no campeonato e busca a primeira vitória para não sofrer com o fantasma do rebaixamento. A esperança de gols do leão é o atacante Daniel Morais, que ajudou o Paraná a subir para a elite do futebol brasileiro em 2017.


O técnico Oswaldo de Oliveira relacionou apenas reservas para a partida, apenas Victor dos considerados titulares irá para Nova Lima. Entre os reservas temos novidade, Adilson e Carlos César estarão no banco pela primeira vez em 2018. Durante a semana o volante Adilson concedeu entrevista na cidade do Galo e ao ser questionado sobre a perda da titularidade afirmou que teve uma conversa sincera com o treinador e que o mesmo não precisa explicar a troca de titularidade. Afirmou o desejo de fazer história e disse que vai buscar retornar ao time titular com trabalho e dedicação. Essa postura fortalece Oswaldo na relação com o grupo e mostra para a torcida que a união e o respeito é pauta nesse novo elenco atleticano.

Provável Galo: Victor, Patric, Matheus Macini, Bremer, Danilo, Yago, Blanco, Valdivia, Hyuri, Erik e Carlos.

Entre os relacionados, temos os atacantes da base Alerrandro e Marco Túlio. Ambos jogaram muito bem nas categorias de base e estão sendo observados no dia-a-dia. Como já dito diversas vezes pela nova diretoria, revelar bons jogadores é uma das prioridades da nova gestão. Marco Túlio entrou durante o jogo de estreia na temporada e atuou bem, foi participativo e teve uma finalização perigosa.
Outra aposta da diretoria é o meia Tomás Andrade, revelação do River Plate/ARG. Chegou hoje a cidade do Galo por empréstimo com opção de compra e ainda não tem data definida para estrear.

A vitória pode fazer que o Galo termine a rodada como líder.

A torcida alvinegra estará em grande número no Alçapão do Bonfim e empurrará o time em mais um desafio.


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Diferente!


Nem sempre é fácil definir o que significa "diferente". As vezes representa uma mudança pra melhor, outros casos pra pior e pode ser, óbvio, pura e simplesmente diferente, uai. No caso do Galo, a mudança clara de perfil da equipe na comparação de 2017 para 2018 me deixa com a sensação de que o ano será muito melhor que o que passou (o que não é muito difícil, convenhamos) e também de como nosso elenco foi pessimamente montado pra temporada passada.

A começar pela velocidade do time. Muito longe de ser um luxo, essa necessidade pra qualquer equipe competitiva, passou longe dos lados do Horto, do Mineirão e de onde mais o Galo desfilou suas cores em 2017. Fez - e muita! - falta.


foto: Bruno Cantini/Atlético
Sequer aqueles jogadores que parecem não saber correr e pensar ao mesmo tempo tínhamos no banco pra fazer as mudanças na segunda etapa dos jogos, quando as peças mais veteranas sofriam ainda mais com o desgaste físico. O time se arrastou, patinou em tudo que disputou e só não passou mais aperto porque a qualidade técnica conseguiu, em partes, garantir alguns pontos e vitórias.

Em 2018 o Galo é diferente! Isso é fato. Não sei o resultado disso e nem me arrisco a tentar adivinhar mas eu só consigo achar muito boa essa busca pela mudança. E nem vejo ela como tão radical como muitos indicam. Ainda tem gente muito experiente na equipe e inclusive no time titular. Victor, Leo Silva, Fábio Santos, Arouca, Elias e Ricardo Oliveira. O problema não é a idade, mas sim a forma de jogar e a posição dos atletas mais veteranos.

A idade do comandante do ataque até aumentou, mas a mobilidade é incomparável em relação ao dono da 9 do ano passado. O condicionamento físico e a participação do jogo do Pastor é muito maior. E ele tem ao lado três garotos com qualidade e velocidade de sobra.

Não sou daqueles que colocam Robinho e o ex camisa 9 do Galo no mesmo pacote. Ao R7 sou grato por seu comportamento aqui, do começo da trajetória até a saída, contribuiu muito bem no primeiro ano e sua passagem está muito longe de ser um fiasco. Mas precisávamos renovar!

Roger Guedes, Cazares e Otero deixam o time agudo e vertical como a torcida do Galo queria e gosta. Ricardo Oliveira tem posicionamento e qualidade finalização muito acima de qualquer um dos três. Eles se completam. Especialmente os ponteiros ajudam na marcação, não sobrecarregam os volantes e ainda permitem que Elias surja em suas arrancadas peculiares para surpreender as defesas desafiantes.

Com um novo lateral direito que tem mais preocupações defensivas e os volantes melhor posicionados é possível controlar o apoio dos alas ao ataque, já que com um zagueiro de 38 anos (a idade chega até para os mitos!) permitir o mano a mano com nossa defesa é um convite ao caos.

Ao contrário do que muitos atleticanos pensam, o estilo "Galo Doido" não precisa ser sinônimo de exposição e falta de tática. É só usar esse modo hard nos momentos certos e com as peças certas. Não precisa ir todo mundo não uai.

Nem tô falando a partir do resultado contra o Democrata de Valadares, que é incrivelmente fraco, mas sim pela postura e ideia de jogo do Galo pra 2018. É só o começo, há muito trabalho pela frente e é preciso reconstruir a equipe após um 2017 desanimador.

É cedo, eu sei. Se tem algo que não combina comigo em empolgação de véspera. Mas ver o Galo diferente, pra mim, é muito bom. Porque afinal de contas, o diferente pode ser ótimo!

Vamos, Galo!

@allanpassus

domingo, 21 de janeiro de 2018

QUE SAUDADE DOCÊ GALO!

Galo x Democrata é válido pela segunda rodada do campeonato mineiro de 2018.


Hoje é dia de matar saudades do Galo, do Indepa e da Massa. Nada melhor do que curar nossa abstinência com casa cheia, já temos mais de 20 mil atleticanos garantidos. Não importa qual é a competição, quais jogadores entrarão em campo, qual o horário, se terá transmissão, para a torcida do Galo só importa o manto.Vestiu o manto e entrou em campo, estaremos lá dando nosso total apoio e empurrando o time.
Vamos conhecer as contratações para a temporada e nos apresentar a eles. De todas as contratações, o que mais me desperta esperanças como promessa é o jovem zagueiro Maidana, que não está relacionado para o jogo de hoje. Dos já consolidados na carreira, Ricardo Oliveira é a garantia de gols do time.
Ainda falando dos jogadores, essa semana o Galo renovou contrato com o lateral Fábio Santos até o fim de 2020. O lateral foi um dos únicos que se salvaram na temporada passada e a tendência é se tornar um ídolo da massa com o tempo e a sua dedicação já mostrada.

O confronto Atlético x Democrata já se repetiu por 73 vezes, o time de Gov. Valadares venceu apenas 4 confrontos. O Galo saiu vencedor de 51 jogos. E para o confronto dessa tarde, Galo vai com o que tem de melhor no elenco. Provável Galo: Victor, Samuel Xavier, Léo Silva, Gabriel, Fábio Santos, Arouca, Elias, Cazares, Roger Guedes, Otero e Ricardo Oliveira.

Hoje é um dia especial, aniversário de São Victor e o Blog dos Atleticanos parabeniza nosso goleirão e desejamos tudo de melhor que a vida pode lhe proporcionar. Muitas felicidades, amor, paz, saúde e muitas conquistas com a camisa alvinegra.

Como ainda não saiu o primeiro gol da temporada, vamos a aposta de quem será o autor dele. A minha aposta é Ricardo Oliveira! Compartilhe a sua aposta comigo.

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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

ObriGalo, Ronaldinho! Agora é sua vez Galo!


Agora é oficial, Ronaldinho é um ex jogador de futebol. E é apenas nesta função, de jogador profissional, que ele entra agora pra categoria "ex". Ele continua sendo e sempre será uma lenda da bola, um dos mais brilhantes mágicos com a redonda nos pés e um dos maiores encantadores dos torcedores de futebol do planeta em toda a história.

Estamos vendo na TV e na internet uma seleção de golaços improváveis, dribles desconcertantes, soluções únicas, em doses inesquecíveis de sua alegria contagiante. E pra nossa maior alegria, massa alvinegra, o Bruxo teve seus últimos momentos vitoriosos em campo aqui no Galo! Você tem noção disso? 

Seu último ano competitivo de bola foi aqui. Com a listrada em preto e branco e com a massa cantando e vibrando do lado. R10, que aqui foi também 49, veio mudar nossa história. Não era justo que esse monstro se retirasse sem ser ídolo incontestável de uma torcida gigante do Brasil.



Saia das fronteiras efervescentes da rivalidade e da mágoa que gremistas e flamenguistas tem que o cara por aqui e teste a popularidade do cara. Em qualquer canto do mundo o R10 é amado, reverenciado e idolatrado, por gente de todo o tipo e idade.

Vira e mexe me pego pensando que aquele devaneio de garoto, com o controle do videogame na mão se tornou realidade. O homem jogou aqui! Não tem preço saber que ele virou o Ronaldinho do Galo.

E como essas cores lhe caíram bem...

Desde o início surpreendentemente discreto. A chacota virou desconfiança, que virou elogio, que virou aplauso, que virou reverência, que virou história.

A história da taça mais importante do clube. Das noites de Libertadores e suas viradas épicas. A história de quem passou a acreditar no impossível porque viu aqui, conosco, algo completamente acima do normal.

E quando a bola, o campo e o título ficam em segundo plano? A massa esteve com ele no seu momento mais difícil. Ele, ali, resolveu seguir conosco "até o fim".

E seguiu. Foi assim até o fim de 2013, ano que como Rei que é, decretou que seria do Galo. Decretou, falou, brincou, fez. Quando tava valendo, humilhou. Sem perder o sorriso do rosto. Nos fez rir, chorar, se emocionar e gravou em nossa memória cada momento de sua passagem entre nós.

Até esticou sua estadia no mundo da bola, mas na verdade ela aqui, do lado da Massa. Por nós, você fez muito além do que tínhamos o direito de pedir, Bruxo. Conosco foi até o fim.

É sua vez Galo. Nada no futebol é mais importante que um ídolo, sua história e sua relação com o torcedor. Nada exalta mais o clube pelo mundo do que a importância de quem essa camisa vestiu e essas cores representou.

Você, Atlético, perdeu boa parte da chance de usar essa marca incomparável. Em campo, recebeu a dádiva e foi brindado com a maior conquista de sua história. Fora do campo explorou pouco, vendeu pouco, usou pouco essa chance sem igual.

O Ronaldinho que todo mundo ama, ama o Galo. O homem que o tem a cara do futebol brasileiro é nosso. Obrigado por tudo que nos fez até aqui Ronaldinho.

Agora é contigo, Galo.


Por @allanpassus

*Texto original do www.falacorneta.blogspot.com.br 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

É HOJE! QUE SAUDADE GALO


Hoje começa oficialmente a temporada 2018 do Galo, o atual campeão e maior vencedor do campeonato mineiro estreia fora de casa. O adversário é o Boa Esporte e começar vencendo é fundamental para resgatar a confiança da torcida, que iniciou a temporada um pouco desconfiada com as mudanças de início de ano (jogadores renomados saindo, promessas chegando, muitos jogadores chegando por empréstimo).

O campeonato estadual costuma mapear os “donos” de cada estado e se consolidou pela tradição, apesar de que nos dias atuais muitas pessoas desejam o fim do mesmo. A baixa qualidade técnica, a pouca importância dada pelos principais times do país e o aperto no calendário são os principais argumentos dos que pedem o fim dos estaduais.

E o campeonato mineiro funciona da seguinte maneira: Se você vencer, tem comemoração. Se perder, basta alegar que não vale nada. Fato é que não se trata de uma competição de qualidade e dificuldade elevada, mas costumo dizer que interfere muito na temporada de um time. Afinal o estadual é uma máquina de machucar jogadores e demitir treinadores.

Em seu planejamento do ano, Oswaldo quis uma pré-temporada um pouco mais longa do que o calendário permite. Por isso enviou para disputar a Flórida Cup os 3º reservas e a garotada do time júnior. Para a estreia de hoje, vai a campo com os jogadores considerados reservas e apenas São Victor de titular. Já para domingo existe a possibilidade de jogar os titulares na estreia diante da torcida, que promete encher o caldeirão do Horto para matar saudades do time.

Provável time para hoje: Victor, Patrick, Bremer, Mancini, Danilo, Yago, Blanco, Valdívia, Hyuri, Erik e Carlos. Independentemente dos 11 que forem a campo não devemos ter dificuldades para classificar, afinal 8 dos 12 participantes se classificam para a próxima fase. Contudo, quem melhor se classificar leva vantagens nas fases seguintes e isso pode determinar o final do campeonato.
Temos em nosso DNA força e fidelidade, o atleticano é assim.

Em 2018 ambos serão fundamentais:
  • Força para empurrar o Galo em cada batalha;
  • Fidelidade para se manter ali(empurrando o Galo), mesmo que as coisas não saiam como planejado;

#VamoGalo #Galo #AquiÉGalo
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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Preparo físico em destaque





É de muito tempo que vemos jogadores desgastado em boa parte das partidas que são do segundo semestre, cansando e até se machucando. Vimos muito isso muito no ano passado, até um ponto que o preparador físico do galo foi demitido (Carlinhos Neves), para a chegada de Paulo Paixão, que já se posicionou sobre o condicionamento dos atletas do Galo.

Com o calendário apertado, com várias competições a serem disputadas pelo time, um revezamento é inevitável para manter o time, tanto como motivado e também fisicamente bem.
Na entrevista coletiva concedida na Cidade do Galo (17/01/18).


“Entendo que a partir da oitava partida que se pega ritmo de jogo. Então a preocupação é que, não estamos priorizando nada, mas temos uma competição importante no dia 7. Então queremos esses atletas nas melhores condições, tudo vai depender do que conseguirmos tirar diariamente deles, e essa base vai dar a preocupação do rendimento. Ninguém pega ritmo com três, quatro jogos, se pega a partir do oitavo”.

Com Victor como o único titular, o time que vai disputar o começo do campeonato Mineiro vai ser:

Goleiros: Victor; Michael

Laterais: Patric; Danilo; Mansur

Zagueiros: Bremer; Maidana; Mancini; Nathan

Meio Campo: Roger Bernardo; Adilson; Ralph; Yago; Blanco; Thalis

Atacantes: Valdívia; Hyuri; Erik; Marco Túlio; Pablo: Carlos

Com um trabalho individualizado em alguns jogadores que não estão em ritmos de jogo, a temporada tende a ser menos traumática em questões de jogadores sem ritmo nenhum de jogo ou se machucando com facilidade.

“As qualidades técnicas são similares, parecidas. Se tiver algum problema, sabe-se que pode produzir e repor de forma semelhante. Você não vai ter um Leonardo Silva, a não ser por alguma decisão, domingo e quarta, independente de alternativa ou não. O próprio Luan, que faz trabalho especial desde que o conheço, com o Rodrigo Lasmar. São as características e o limiar do atleta, tem que se respeitar. São trabalhos individualizados, mas acontece com todos. Leonardo Silva, Luan, Ricardo Oliveira, poupamos o Otero um dia, outro o Samuel Xavier… tudo isso é discutido com a comissão técnica”.


Agora só resta ver se essa tática vai dar certo!



Por Julio Filizzola