quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Jogou onde fera? #02 - Renan Ribeiro, Giovanni Augusto e Jô

Imagem: Super Esportes


 Blog dos Atleticanos de volta em mais uma postagem da série "Jogou onde fera?", que busca mostrar o caminho que ex-jogadores do Atlético seguiram após sair daqui, principalmente jogadores que saíram daqui pela porta dos fundos.

 O "Jogou onde fera?" de hoje buscou a carreira de três jogadores que passaram por momentos diferentes, um goleiro que tinha tudo para ser um grande goleiro em nossa história, um meia que alguém um dia disse que jogava mais que o PH Ganso (até eu jogo mais), e um atacante que veio chutado de um clube e aqui deu a volta por cima e virou ídolo ao lado de R10.

Renan Ribeiro


Posição: Goleiro
Pé preferido: Direito
Nasc. 23/03/1990 (29 anos)
80 jogos / 44 vitórias / 13 empates / 23 derrotas
100 gols sofridos

  Renan Ribeiro é um goleiro formado nas categorias de base do Atlético, onde fez história antes de chegar a equipe principal em 2009. 

  Pelas categorias de base do Atlético o goleiro conquistou 4 títulos, se destacando na Taça BH de futebol júnior (sub-20) de 2009, hoje sub-17, onde foi fundamental para a conquista defendendo pênaltis nas quartas de final e semi final, e tendo grande atuação também na final (após ter se chocado cabeça com cabeça com um adversário, o goleiro continuou no jogo tendo a cabeça enfaixada devido a um corte).

  Pela equipe principal o goleiro foi promovido em 2009, porém só teve chances de jogar no ano de 2010 após má fase dos goleiros que estavam lá (Aranha e Marcelo). Fez 80 partidas pela equipe principal entre 2010 e 2012 e sofrendo 100 gols no total. Perdeu posição para Giovanni em 2012 após má fase, e depois da chegada do goleiro e ídolo São Victor do Horto, perdeu até a vaga no banco de reservas.

 No fim da temporada 2012 o Atlético tentou renovação com o goleiro, porém o mesmo não aceitou e pediu para sair, saindo então no início de 2013, onde se transferiu para o São Paulo. Lá ficou dois anos sem fazer se quer um jogo devido a titularidade infinita de Rogério Ceni até aposentar em 2015.

 Nem tudo foram flores no São Paulo, lá alternou a titularidade com outros goleiros entre 2015 e 2017 após a aposentadoria de Rogério Ceni, até decidir se transferir para o futebol português.

 No futebol português o goleiro chegou ao Estoril Praia (pequeno time que muitos brasileiros vão), e ficou por uma temporada e chamar a atenção do Sporting (um dos 3 grandes de Portugal) e se transferir em 2018, e é o titular nos dias atuais.

ANO - CLUBE - Nº JOGOS - GOLS SOFRIDOS

2010 - Atlético - 21 jogos
2011 - Atlético - 49 jogos
2012 - Atlético - 11 jogos
2013 - São Paulo - 0 jogos
2014 - São Paulo - 0 jogos
2015 - São Paulo - 11 jogos
2016 - São Paulo - 3 jogos
2017 - São Paulo - 30 jogos
2017/18 - Estoril - 17 jogos
2018/19 - Sporting - 38 jogos
2019/20 - Sporting - 10 jogos (em meio a temporada)

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 

Giovanni Augusto Oliveira Cardoso


Posição: Meio campo
Pé preferido: Direito
Nasc. 05/09/1989 (30 anos)
59 jogos / 29 vitórias / 12 empates / 18 derrotas
6 gols marcados

 O meia Giovanni Augusto é daqueles jogadores que tem talento, mas que falta algo mais, e esse algo mais o fez um jogador mediano.

 Jogador formado nas categorias de base do Paysandu sub-17, veio contratado para a equipe sub-20 do Atlético em 2008. O meio jogou junto com Paulo Henrique Ganso nas categorias de base do Paysandu, onde alguém um dia chegou a dizer que Giovanni Augusto tinha mais talento que o seu companheiro de equipe, que ficou mais famoso por jogar ao lado de Neymar, do que mostrar seu futebol.

 Enfim, no Atlético o meia subiu para o profissional em 2010, fez poucas partidas e foi emprestado para o Náutico no mesmo ano, voltou em 2011, fez algumas partidas e foi emprestado novamente, dessa vez para o Grêmio Barueri (ainda existe essa equipe?), depois emprestado para o Criciúma, Goiás, ABC, Náutico denovo, até chegar no Figueirense (por empréstimo tbm) em 2014, onde teve certo destaque, ficou marcado por fazer o primeiro gol da Arena Corinthians contra a equipe da casa, e no ano seguinte recebeu a grande chance de sua carreira no Atlético, fez 40 jogos na temporada e chamou a atenção do Corinthians.

 No ano seguinte pediu pra sair, pois via que no Corinthians teria mais visibilidade na carreira, queria crescer e quem sabe ir para um clube Europeu. Abriu mão de continuar no Atlético e foi vendido 50% de seu passe + liberação do atacante André bebezão por R$19,5 milhões.

 No Corinthians em 2016 se deu bem na primeira temporada, foi titular sem sombras, pois o clube paulista havia passado por um desmanche após o título brasileiro de 2015, e no ano seguinte fez parte do elenco campeão brasileiro 2017. 

 Após boa temporada em 2016, o ano de 2017 apesar do título brasileiro não foi tão bom para o meia, que acabou perdendo a titularidade e no ano seguinte acabou emprestado para o Vasco, e atualmente está emprestado para o Goiás.

Confira os números de Giovanni Augusto após sair do Atlético:

ANO - CLUBE - Nº JOGOS - GOLS 

2015 - Atlético - 40 jogos - 5 gols
2016 - Atlético - 1 jogo - 0 gols
2016 - Corinthians - 53 jogos - 6 gols
2017 - Corinthians - 21 jogos - 1 gol 
2018 - Vasco - 25 jogos - 1 gol
2019 - Goiás - 17 jogos - 0 gols (em meio a temporada)

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 

João Alves de Assis Silva -


 Posição: Atacante
Pé preferido: Esquerdo
Nasc. 20/03/1987 (32 anos)
127 jogos / 63 vitórias / 36 empates / 28 derrotas
39 gols marcados 


 Quem diria que um dia o atleticano gritaria o nome de Jô nas arquibancadas, um jogador até então sem passagens brilhantes por outros clubes, jogador conhecido por problemas extra campo, como baladas. 

  O atacante Jô chegou ao atleticano muito questionado, veio na mesma época que Ronaldinho Gaúcho, e todos da imprensa soltavam comentários como: os donos de bares e boates da cidade agradecem; o presidente do Atlético está louco contratando esses indisciplinados e chutados do seus ex times (Inter: Jô, Fla: R10). Oque ninguém imaginava é que os dois formariam uma das duplas mais marcantes da história inteira do Atlético, os dois se recuperariam no Galo e calariam a boca de todos os críticos.

  Jô chegou criticado ao Atlético, e saiu como ídolo, saiu com vários títulos na bagagem, com prêmios de artilheiro, melhor atacante, etc. Claro que sempre por trás de um grande artilheiro, há um grande garçom. Assim como Marques um dia consagrou Valdir Bigode e Guilherme como artilheiros, em 2012, 2013 e 2014 Ronaldinho consagrou Jô e o colocou em outro patamar de atacantes, até o fazendo ser convocado para a Copa do Mundo 2014, que feito.

 O atacante fez oque jogadores que querem virar ídolo no Galo devem fazer, vestir a camisa do Atlético com vontade. Ele vestiu, encarnou o espírito de ser atleticano, colocou o coração da ponta de sua chuteira e a cabeça no bico da chuteira do adversário, colecionou cortes na testa, literalmente deu sangue pelo time.

 Depois dessas palavras bonitas, vamos mostrar oque viemos mostrar. Deixou o Atlético em 2016 rumo ao Jiangsu Suning da China, no mesmo ano foi para o Shabbab Dubai, em 2017 voltou para o Brasil para ser campeão brasileiro com o Corinthians, em 2018 foi vendido para o Nagoya Grampus do Japão onde está até os dias atuais. 

 Virou evangélico, casou, teve filhos e hoje leva uma vida tranquila, sem baladas e as críticas do passado. Valeu Jô, saudades!

 Números de Jô no Atlético, e depois de sair:

ANO - CLUBE - Nº JOGOS - GOLS

2012 - Atlético - 29 jogos - 10 gols 
2013 - Atlético - 52 jogos - 19 gols
2014 - Atlético - 37 jogos - 08 gols
2015 - Atlético - 09 jogos - 02 gols
2016 - Jiangsu Suning-CHN - 26 jogos - 11 gols
2016 - Shabab Dubai-EAU - 19 jogos - 11 gols
2017 - Corinthians - 61 jogos - 25 gols
2018 - Nagoya Grampus-JPN - 37 jogos - 24 gols
2019 - Nagoya Grampus-JPN - 32 jogos - 08 gols (em meio a temporada)



Sigam nossas redes socias:

         

Blog dos Atleticanos, desde 2008



terça-feira, 8 de outubro de 2019

Jogos e Resultados da Semana: 07/10 à 13/10 de 2019


Futebol Masculino - Principal:

10/10 às 20h - Flamengo 3x1 Atlético (Campeonato Brasileiro) - Maracanã, Rio de Janeiro-RJ
13/10 às 19h - Atlético 1x4 Grêmio (Campeonato Brasileiro) - Independência, Belo Horizonte-MG

Futebol Masculino - Sub-20:

12/10 às 14h - Vasco 2x1 Atlético (Campeonato Brasileiro) - Nivaldão, Nova Iguaçú-RJ

Futebol Masculino - Sub-15: 

12/10 às 15h - Atlético 2x0 América-MG (Campeonato Mineiro, semi 2) - Sesc Venda Nova, BH-MG




Futebol Feminino - Principal:

13/10 às 15h - Minas Boca 2x4 Atlético (Campeonato Mineiro) - Estádio do Grêmio, Santa Luzia-MG


Futebol Américano Masculino - Equipe de formação:

13/10 às 16h - Galo FA 42x00 América Locomotiva - Local a definir



Sigam nossas redes socias:

         

Blog dos Atleticanos, desde 2008


sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Como diz Kalil: Mas que torcida chata.


Como diz Kalil: Mas que torcida chata.

por: Mariana Capachi


Hoje acordei com aquela vontade de escrever um textão dizendo tudo que eu penso da atual situação do Galo. Muitos não passarão da primeira linha, afinal, quem é essa “tal” de Mariana Capachi? Quem ela pensa que é? Nunca vi por aí dando opinião, não é “digital Influencer”... Então vou começar me apresentando. Meu nome é Mariana, tenho 38 anos, sou Arquiteta e Urbanista, estudei jornalismo em meados dos anos 2000, fui Conselheira da Galo Salvador, criei a GalOxente e como a torcida do Galo gosta de rotular torcedores, me enquadro naquela categoria de “torcedora raiz”, que acompanhou o Galo nos anos 90. Que assistiu a queda e a ascensão. Pois é. Começo minha crítica aqui, com os rótulos que a torcida do Galo cria para ela mesma.
É bem verdade que os títulos de 2013/2014 nos trouxe uma nova modalidade de torcedor, aquele torcedor “corneta”, que só vai a campo quando o Galo está bem, o famoso “modinha”. A geração 2013 nos deu esse direito! Nos deu o direito de achar ruim e falar! Hj agouramos! Hj cornetamos, porque sentimos o gostinho dos títulos... E como ele é bom!! Mas jamais podem tirar a essência do que é SER ATLETICANO, e a cada dia ela está mais distante de alguns.

Já dizia Roberto Drummond: E que me perdoem os que têm apenas títulos, claro que são importantes. Mas o atleticano tem algo que os outros nunca terão. Tem paixão!

E aqui eu entro numa modalidade de torcedor, que esse sim é preocupante: é aquele que acha que a sua opinião tem alguma relevância e não pode de forma alguma deixar de ser dada, e sai inclusive ofendendo outros torcedores no intuito de solidificar essa opinião. Chega ao ponto de torcer contra o Galo para no final das contas dizer: “eu estava certo”. E esse tipo de torcedor, tem que ser exterminado do universo. É o que causa intriga, implanta crise, propaga fake news, difunde boatos. Nós não precisamos de torcedor jogando contra, já temos imprensa, oposição, Globo, arbitragem... Ter que lutar contra nós mesmos é irracional.


Grande parte do que acontece hoje no clube é reflexo também da torcida. Vejo após a derrota contra o Vasco todo mundo pedindo a cabeça do Rodrigo Santana. Vou fazer uma retrospectiva e voltar ao Thiago Larghi (poderíamos voltar no Levir em 2015, mas o atleticano tem memória curta e quero reacender algo recente). A torcida do Galo criou um padrão muito nítido, um looping, e se a torcida não mudar a atitude de “pedir cabeça” de treinador sempre em sequências de derrotas (mesmo numa sequência dura como a de agora), esse ciclo vicioso vai se estender por anos, até que tenha uma reformulação completa do time (que é um assunto que vou escrever posteriormente). Só não enxerga isso quem tem uma visão simplista de futebol e prefere culpar um do que um todo.

Chega um treinador novo (com a promessa de um trabalho a longo prazo): o time muda a postura, ganha ânimo, joga bem, marca pontos. Com 2, 3 meses de trabalho o time se acomoda. Volta a perder pontos fáceis, a fazer jogos sem raça. Começam as desculpas para mandar o treinador embora: “perdeu o comando”, “ninguém respeita”, “está nitidamente abalado”, “Elias já tomou o controle”, “Luan fez complô para derrubar”... Entre outras tantas desculpas. A torcida começa a cobrar insistentemente a demissão do treinador, e com uma diretoria omissa, o treinador é demitido.

Chega novo treinador (com a promessa de um trabalho a longo prazo): o time muda a postura, ganha ânimo, joga bem, marca pontos. Com 2, 3 meses de trabalho o time se acomoda. Volta a perder pontos fáceis, a fazer jogos sem raça... E segue o looping. De 2015 para cá já giramos 7 vezes. E a culpa é mesmo do Rodrigo Santana?

Quando Larghi assumiu o Galo ano passado, ouvi frases do tipo “Agora temos treinador”, “O cara tem visão”. Os mesmos que aplaudiram, estavam no final do ano o chamando de “aprendiz de técnico” e “estagiário”. Brinco que o torcedor atleticano tem uma bipolaridade nata. Rodrigo Santana está vivendo sua fase crítica, e sem o apoio da torcida, veremos a roda girar pela 8ª vez. E tem um agravante para a torcida querer a saída dele, Cuca estar sem clube.

Agora eu entro na mística de 2013. O atleticano só vai sossegar quando Cuca voltar a treinar o Galo e o torcedor enfim perceber que 2013 não vai voltar. Cuca não tem uma varinha de condão que vai fazer tudo mudar de um dia para o outro, ao contrário, penso que se ele volta hoje para o Galo, ele só vai apagar o brilho da sua história aqui. Mas enquanto ele estiver sem clube, o fantasma de Cuca vai rondar Santana, porque a torcida não deixa ele descansar em paz. E esquecem também que ele abandonou o barco no Mundial de Clubes (como eu disse, o atleticano tem memória curta), esquecem o péssimo ano que ele fez no Galo e que Kalil bancou a continuidade do seu trabalho. E é UMA das coisas que está faltando hoje no Galo. Um planejamento a longo prazo. Precisamos de uma reformulação de elenco? Fato. Ele é um excelente treinador para montar time? Também é fato. Mas vivemos os anos de austeridade que não vão mudar. E com esse time, Cuca não é solução para nada.

E isso vale também para todos os jogadores de 2013 que ainda compõe o elenco. “Ah Luan é o único que dá raça”. Luan tem vontade de sair do Galo há tempos e guarda uma mágoa enorme por não ter sido liberado para o Corinthians. Não aceita ser banco, não tem espírito de coletividade. Eu gostaria de vê-lo em outro clube para ele perceber que não é o jogador que pensa que é, e valorizar o clube e a torcida que sempre o colocaram em um pedestal. Vejo pessoas torcendo pra Cleiton falhar porque o “São Victor” não pode ficar na reserva. Todos, sem exceção (e isso eu sei que posso falar por todos) temos uma gratidão eterna pelo Victor, mas isso não lhe dá direito a um cargo vitalício. A torcida precisa se desprender de 2013 e pensar adiante.

Eu costumo dizer que hoje as pessoas vivem em suas bolhas e acabam criando “verdades absolutas”, quando toda história tem “n” lados. Eu opto por sempre ouvir os lados e formar a minha opinião. Essa semana teve o episódio da Galoucura e todas as Organizadas que fazem parte da Unidos pelo Galo, que encabeçaram um protesto de “público zero” no jogo contra o Ceará e que continuaria no jogo contra o Vasco caso suas reinvindicações não fossem atendidas. Não sou a favor de público zero, principalmente em um momento em que o time está precisando de força extracampo. Mas sou a favor de toda forma pacífica de protesto. Eu fui ao jogo. Não critiquei quem não foi. Quando o time entrou, virei de costas. Eu era uma em 6 mil. Mas eu estava confortável comigo. Teve gente que foi para vaiar, também não concordo com vaia. Mas deviam estar confortáveis vaiando. Mas o ponto é, as TO foram muito criticadas por torcedores comuns, e vice-versa. Ataques gratuitos. Como se a Galoucura fosse maior por estar presente em todos os jogos, viajar com o time, entoar todos os cânticos etc, em contrapartida ao torcedor que “banca” o Clube com o sócio torcedor. NÃO PODEMOS CRIAR RIXA DENTRO DA NOSSA TORCIDA.

No jogo contra o Vasco, as Organizadas se reuniram com o Sette Câmara e resolveram voltar a bancada, inclusive ganhando ingressos para o jogo. Situação que gerou outro mal-estar com os sócios torcedores que pagaram seus ingressos e não acharam justa a atitude do presidente (que para solucionar uma crise, criou outra desvalorizando o seu Sócio Torcedor). Entendo o lado do Sócio, sendo sócio torcedora. Mas porque não tentar entender também o outro lado?

É fato que sem as TO o estádio fica calado, não existe pressão no adversário. É importante a presença delas, principalmente quando mais uma vez a torcida precisa reerguer o Galo; e por isso Sette Câmara as engabelou de promessas para que voltassem. Precisamos delas. Mas não podemos ser reféns. Aí voltam as teorias, chamam todos de comprados (não sou hipócrita, e na minha raiva também saí cuspindo marimbondos). Quem vive o dia-a-dia do Galo sabe separar o joio do trigo.

Ninguém conhece a logística, enquanto o torcedor comum está no bar comemorando/lamentando, ou no conforto da sua casa, as organizadas estão ainda no estádio (embaixo de chuva ou sol) tirando faixa até 2:00 da manhã. Mérito deles. Mas isso também não tira o mérito da gente que não faz parte de TO, que paga nosso ingresso de cada dia, que sofre feito um condenado, que muitas vezes deixa de comprar algo importante para ir ao jogo, mas que muitas vezes jogamos nossas responsabilidades todas em cima delas.

Quem aqui nunca falou: “Não acredito que a Galoucura ainda não foi no CT protestar, está esperando o que? O Galo ser desclassificado? Está comprada mesmo”.... Epa Epa Epa... O torcedor comum criou essa mania de colocar nas costas das TO a responsabilidade de cobrança quando é de TODOS NÓS. Não está satisfeito com diretoria, jogadores, comissão técnica? Sai do twitter, levanta a bunda do sofá e faz uma mobilização. As organizadas não ganharam um certificado de exclusividade de protestar não. MEXA-SE. Não espere que outros falem por você. SE (ênfase no SE) as organizadas de alguma forma são beneficiadas, algo elas dão em troca, por isso a importância de não entrarmos em embate, é o momento de todo mundo se unir.

Mas continuo hoje (depois de uma derrota e na iminência de outras) acreditando que quem tem uma torcida como essa, merece os títulos, e eles virão, mas precisamos ter paciência nesses anos de austeridade. E uma coisa que nossa torcida não tem é paciência. Perder faz parte do jogo. Mas desacreditar não faz parte do Atleticano. Porque acreditamos e, mesmo na derrota, apoiamos o clube! E isso não é clichê. E quando acreditamos de verdade na vitória, sempre bate aquele friozinho na barriga e a insegurança (de quem já foi muito machucado)! Não tenho medo de perder! Já perdemos tantas coisas ao longo dos anos! O meu maior medo é que um dia essa esperança se apague do torcedor... E quando vejo nossa própria torcida rivalizando, é sinal de que as coisas não estão erradas somente dentro de campo. Estamos também fazendo algo muito errado como torcedores. Eu hoje tirei o dia para pensar em como posso melhorar como torcedora. Porque o GALO É NOSSO. NÓS SOMOS O 12º JOGADOR.

"Perder faz parte do jogo. Mas desacreditar não faz parte do Atleticano."
CAPACHI, Mariana.


Texto enviado pela torcedora Mariana Capachi.
Twitter: @maricapachi



Essa coluna é um espaço reservado do Blog dos Atleticanos para que a torcida possa se expressar, com respeito, sua opinião. Quer dar pitacos, desabafar ou apenas emitir uma opinião, entre em contato conosco! Esse blog é dos atleticanos!

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Produtos do Atlético mais baratos do que na loja oficial. Façam suas escolhas!


  Venho nesse post apenas indicar o link da minha loja no site da "magazine luiza", onde coloquei alguns produtos do Atlético em que achei o preço bacana, e alguns até melhores que na loja oficial do Galo. 
  
  Não quero influenciar vocês a comprarem do "concorrente", estou apenas dando opção de escolha na hora de comprar. Muitos querem comprar na loja oficial para ajudar o clube, mas infelizmente nem sempre o clube quer nos ajudar vendendo os produtos com preços mais em conta, então acabamos por procurar em outras lojas e até em sites esportivos que vendem camisas de todos clubes.

 Essa camisa de treino acima por exemplo, no site da loja oficial do Galo ela custa R$189,99, na minha lojinha da magazine luiza está 10 reais mais barato, que já paga o frete dependendo de onde vc estiver. Façam suas escolhas!

Confiram outros produtos que selecionei clicando na imagem acima, ou no link abaixo: