Quando o Atlético eliminou o
Corinthians eu escrevi no meu blog que o impossível andava meio
cabisbaixo, triste e decepcionado. Afinal de contas, Seu desempenho já não era
mais o mesmo. Quando ele ensaiava aprontar mais uma das suas, lá vinha o Galo de
novo!
Chame o autor desses milagres como
quiser. De Galão da Massa, Galo Doido, Clube Acredito Mineiro. Você só não tem
direito de não acreditar. Acredite em tudo sempre daqui frente. Tudo.
Como medir a intensidade de um milagre?
Milagre é milagre e ponto, certo? Não é bem assim. Primeiro era uma semi,
depois final, depois um gol em casa no começo, agora um gol em casa com 36
minutos.
Com doses cavalares de superação, luta
e esforço a história está sendo escrita. Passando à nossa frente, sob nossos
olhos e temos o privilégio de acompanhar tudo isso. De fazer parte disso. Bem
pertinho.
Especialista em acreditar, a Massa viu mais um milagre nesta quarta. O freguês exigiu o troco. foto: Bruno Cantini/Atlético |
A massa vem mudando o sentido da
palavra acreditar. Os jogadores tem obrigado o dicionário a reinventar o
significado de desafio.
O “Impossível”, aquele rapaz
sorridente, imbatível e seguro de ainda procura entender suas falhas quando toma
mais uma pancada. Ele resolveu elevar o nível mas foi novamente surpreendido.
Como assim estão gritando ‘Eu acredito?’.
Já estamos com 36 do primeiro tempo. Acabaram de tomar um gol. Precisam de 4!
Aham. E daí?
Se isso é preciso, nos basta acreditar.
Da forma com que talvez outros não saibam ou não entendam. Tudo bem. Não é
fácil compreender essa magia. Enquanto ela está acontecendo, nem quem acredita
entende. Só consegue sentir. Ironicamente, quase não acreditando.
De novo.
O “Impossível”? Quase desistindo a essa
altura. Tomara que não. Tomara que siga firme tentando maquinar novos desafios
para que esta história siga sendo escrita da mais árdua e prazerosa maneira
possível. Forneça esse combustível à massa. Ela sabe bem usá-lo.
Raça e dedicação extrema. Luan, um legítimo representante da massa foto: Bruno Cantini/Atlético |
Era o Independência. Era o Ronaldinho. Era
o goleiro santo. Era pra ser. Era o ano do Galo. É o Mineirão. É a massa. São 8
milhões muito bem representados por um Luan.
É tudo isso e muito mais.
Pode acreditar.
Allãn Passos
@allanpassus
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