Mais uma vez!
Estávamos nos acréscimos
e faltavam uns 3 minutos para o apito final, você ouviu o grito, mas eu me
levantei e fui assistir de pé.
Fiquei ali ao lado
daquele estranho que me falava que o time estava muito aberto e precisava se
compactar mais, o Léo Silva dominando a bola no meio de campo e o grito do “Eu
acredito!” voltando à tona.
Bola na área e um
lateral na esquerda que o Rocha veio cobrar, grito de eu acredito mais forte e
na confusão na área gol do Léo! Dei um mata leão no kara do lado que ele quase
desmaiou coitado!
No documentário “Pra quem tem fé” idealizado pelo Fael Lima para o Cam1sa Do2e, eu fui chamado para
contar a minha história sobre a conquista da Copa do Brasil, fui com uma
intenção e ao editar o vídeo eles retiraram toda a minha história e deram foco
ao que eu disse. Eu me lembro bem que ao lado da taça lá na sede eu falei uma
frase que traduz bem o atual time do Galo, eu disse o seguinte:
“O jogador quando entra em campo, ele tem a alma do
atleticano, ele olha pra gente e sabe o que estamos sentindo ali na
arquibancada, é simplesmente raça, vontade de ganhar. Há uma diferença muito
grande entre ter quer ganhar e querer ganhar, porque quando você tem que ganhar
a obrigação é um peso, mas quando você quer, o peso se transforma em motivação.
O time do galo hoje é motivado pelas dificuldades e adversidades e isso é
sensacional.
Quando o atleticano solta o “eu acredito” ele está
falando assim: Vai que eu estou com você, eu vou com você até aonde você for!”
Escrevemos ontem
mais um capítulo do “eu acredito”, para muitos pode parecer corriqueiro, mas
pra nós significa muito. Significa que aquela alma do atleticano que penetra no
jogador ainda está viva, intacta e os que chegam são contagiados por ela. É
importante que Lucas Pratto bata no peito e de murros no ar e que Léo Silva
saia gritando como se fosse um Gladiador, tudo isso mostra que o que rega o
gramado é o nosso suor, a sintonia está fina.
Faltava só um
minuto e a chance de do grito dar errado era gigante, mas como não há
impossíveis que não queiramos desafiar, fomos lá e fizemos. Mas tudo isso por
um empate? Sim.
Mais uma vez temos
a obrigação de fazer o resultado, estou vendo aí nego falando que estamos eliminados,
que não vamos aguentar o Ínter lá, que é impossível e eu digo pra vocês que essa
é a senha! É difícil? É. Impossível? Não! Somos o Clube Atlético Mineiro mais
conhecido como Galo forte e vingador, onde o jogador se veste de torcedor e faz do impossível seu combustível.
Pra cima deles
Galo!
Por Rafael Santos
Siga-me no twitter: @rafaelsantosbh
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