Certamente,
na tarde deste domingo teria ligado para outros estádios marcantes do futebol
brasileiro como o Maracanã, o Beira Rio e os contaria, radiante e feliz, como
foi bom voltar a se sentir importante, vivo e pulsante de novo.
Era
nítido que ele estava com saudade de reencontrar a massa.
Impossível
não lembrar de tudo que essa dupla, com química quase inexplicável, viveu junta
ao longo das últimas décadas.
![]() |
Massa deu show mais uma vez e garantiu o recorde de público do Brasileirão: Quase 56 mil torcedores no Mineirão |
Teve
de tudo.
Gols
de um artilheiro que não sabia se era helicóptero ou beija-flor.
Jornadas
surreais de um rei que venerava e era venerado por seus súditos.
Esquadrões
que faziam tremer times de norte a sul, em especial os da capital mineira.
Craques
eternos e ídolos do Brasil que foram criados nos berços alvinegros.
Uma
dupla de ataque que nasceu para jogar junta no Galo e que infernizou defesas
mil (mais uma vez, pobres azuis)
O
surgimento de um ídolo improvável que só descobriu aqui o que uma torcida de
verdade poderia fazer.
As
magias de um bruxo que por lá só aparecia para criar e transformar história bem
em frente aos nossos olhos.
As
viradas que desafiaram a criatividade dos mais fantasiosos roteirista de cinema
e que até hoje nos fazem acordar pela noite pensando se foram reais ou capítulos de
um sonho incomparável.
E muito mais.
Neste domingo, imagina
o quanto o Mineirão estava feliz?
Ele não reencontrou nenhum desses episódios, mas quem assistiu e fez
parte de cada um deles, sempre: A massa.
Ele
esteve lá e o fez ser diferente de novo.
E
não era uma partida de Atlético conta Atlético para venerar seus ídolos. Acho
que até mesmo o poderoso Gigante não daria conta se fizéssemos algo do
tipo...
Era
um dia das família, das crianças, de quem já viu metade da história desse clube
glorioso, de quem veio de longe, de perto, que vem sempre e que veio pela
primeira vez.
Domingo
foi dia de Mineirão. E foi dia da Massa.
Não
houve grande futebol, não houve brilho nos lances e nem goleada.
Mas,
na boa, nem precisou.
Essa
dupla deu conta do recado. E que fique claro, mais uma vez. Eis a maior do Mineirão.
Twitter:
@allanpassus
Parabéns Leonardo Silva (36), o maior zagueiro artilheiro do CAM (faltam apenas 2 gols). Com o inevitável aumento no número de sócios torcedores todos os jogos acabarão indo para o Mineirão. Esse tipo de jogo das últimas partidas do Galo faz tempo que está ultrapassado. Me refiro à lentidão, debitada na conta de Carioca e Geovanni. Ambos são lentos. Volte logo, Luan! Futebol moderno é praticado com velocidade, vide Liga dos Campeões e Copa América. Jogador profissional que tomasse cartão desnecessário deveria ser punido com multa, após análise pela comissão técnica do Clube. Guilherme e Thiago Ribeiro como exemplo. Esse último me faz uma falta lá na frente, sem nenhuma necessidade. Eles sabem que com três amarelos folgam uma partida, e ficam em casa assistindo TV enquanto os outros viajam por esse Brasil afora. Usam a lei de Gerson enquanto faturam milhares de reais. Esse Brasileiro/2015 tá uma barbada. Pra frente, Galo!
ResponderExcluir