quinta-feira, 8 de junho de 2017

Galo No Detalhe: Habemus vitória


Suados, sofridos e difíceis, vieram os primeiros três pontos com vitória neste Brasileiro. De cara é isso que mais importa deste 1 a 0 contra o Avaí, no Independência. E se ainda tem alguém pensando naquela frase "Ah mas era o Avaí" sou obrigado a repetir o óbvio equilíbrio do campeonato, a igualdade física das equipes e as adversidades de um calendário tão especialmente apertado como o nosso.

Se você é um daqueles que espera um show a cada três dias, independente dos desfalques e do estado físico dos principais jogadores da equipe, sinto dizer que você vai reclamar bastante até o fim do campeonato viu. Pra quem tava desesperado pela primeira vitória, seja como fosse, lógico que vale analisar a partida após o principal que é valorizar o resultado desta quarta.

A retirada de Felipe Santana dos titulares certamente não foi um capricho de Roger. Assim como não foi a saída de Gabriel no intervalo e as substituições de Robinho e Fred tão cedo. Temos um time cuja base não é formada por garotos. E é só por termos um dos melhores preparadores físicos do país à frente desta questão é que temos nomes como Fred, Robinho, Fábio Santos e Elias jogando quase todos os jogos. 

Com um time que terminou com Rodrigão e Erazo na zaga, Valdívia, Marlone e Rafael Moura na frente, só mesmo com cabeça de quem joga mais video game que assiste futebol de verdade dá pra cobrar algum tipo de entrosamento. Naturalmente sobraram espaços na hora de marcar os catarinenses, faltou comunicação pras jogadas de aproximação na frente e o fim do jogo foi de sofrimento pra massa.

"Ah se não fosse o Victor"... se não fosse o Victor, nosso goleiro não seria o ídolo que é. E jogo atrás de jogo eu fico feliz de ter um santo que não tem preguiça de aumentar sua lista de milagres protegendo nosso gol. Se ele for menos exigido, sempre melhor. Ontem não deu e ele esteve lá muito mais que fazendo seu papel, mas sendo diferenciado como é.

Pros próximos jogos, antes de cobrar uma - necessária - evolução da equipe e o futebol apresentado, eu espero uma sequência de bons resultados. Já são 7 pontos atrás do Corinthians que tem uma receita prontinha de como não perder debaixo do braço e agora tá até tomando gosto pelo gol. 

Nossa hora é de vencer, vencer, vencer. Subir na tabela e chegar ao bloco que condiz com o elenco montado. 

Como disse outro dia o amigo Fred Kong, o Galo jogou pra caralho em 2012 e não levou. Em 2015, vimos o Corinthians jogar pro gasto um turno inteiro e só depois virar um trator pra ficar com a taça.

A nós, que falemos sobre escalação, esquema e nomes até falar chega. Desde que nunca esqueçamos do principal, nossas convicções não são maiores que o objetivo de ver o Galo vencer. A hora, repito, é pra isso.

Domingo, seja no sofrimento, no abafa, no contra ataque, no suor puro, que voltemos da Bahia com mais três pontos na bagagem.

Vamos, Galo!

Em tempo, fica a tristeza pelo falecimento de Eduardo Maluf, um dos grandes responsáveis pelo momento atual de respeito do Atlético a ele mesmo, sua história e sua torcida. Vá em paz e obrigado por tudo Maluf!

@allanpassus     


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