sábado, 13 de abril de 2019

O poder no CAM: Politicagem que encaminha à mediocridade.



Saudações CAMbada!

Primeiramente, gostaria de mandar todos os envolvidos nessa página e vergonhosa da história do GALO escrita na última quarta, TOMAR NO MEIO DA ÍRIS DO OLHO DOS SEUS RESPECTIVOS CÚS!!

Sem palavras pra tanto desrespeito, descompromentimento, incompetência e feladaputisse! BANDO DE DISSSGRAAAAAÇA!!

Dito isto, adianto que o tema com o qual vou lidar aqui, tem mais a ver com um diagnóstico do que vem sendo essa (s) administração (ções) horrorosa (s), do que uma cornetada direcionada a fulano ou cicrano.

Até mesmo porque, como vocês verão a seguir, o problema vai muito além de Levir, Patric, Elias e Fábio Santos. E até do Sette Câmara...

Nós e muitos amigos já falávamos disso antes e, após a tragédia, só venho aqui reforçar algo já óbvio: o problema acontece de cima pra baixo.

Onde? 

Na diretoria, no conselho, na administração, na CDG, em todos os locais ao mesmo tempo. O CAM é uma zona já tem tempo e isso se deve principalmente a um fator:

A maneira como funciona a estrutura do poder e como aqueles que o exercem dentro do GALO se utilizam do mesmo, na finalidade de gerar ou não, benefício à instituição.

O que esperar de diretores, conselheiros, patrocinadores e colaboradores que sequer conhecem da história da instituição e ignoram o relacionamento peculiar do Atleticano com o CAM?

O que esperar de um bando de bossais que colocam interesses pessoais acima da instituição e acham que o Atleticano comum está abaixo de sua posição?

É amigos, pra começar, temos aí um problema de identidade. A identificação de nossos cartolas, conselheiros e colaboradores com o CAM é completamente diferente da que tem o Atleticano comum.

É inegavel e até certo ponto "normal", que em todos os clubes existam aqueles que estão ali por status, só pra dizer: "sou conselheiro", pra assistir o jogo de camarote ou mesmo pra indicar um "conhecido em necessidade" pra um empreguinho. Mas no GALO é impressionante o número de gente que acha que o clube está ali a seu serviço, como se o CAM pertencesse a SUA casta de privilegiados.

É uma mistura de clube do bolinha, com corrida maluca. Um bando de egocêntricos mimados que se revezam no poder e que acham que a instituição responde primeiro a seus anseios pessoais e caprichos e depois à sua torcida. Sabem a consequência disso? 

Décadas de oscilação, derrotas,  vexames e dívidas. Dentro e fora de campo. 

E sofrimento.

"Mas o que isso tem a ver com o momento do Galo dentro de campo?" Alguns questionariam...

Eu digo que tem tudo a ver e vou explicar.

Primeiro, que na política do GALO não tem nada de time do povo ou da massa, tudo ali é resolvido entre quatro paredes e com muita obscuridade. 

E isso afeta diretamente a parte administrativa e o departamento de futebol do clube.

Saem e entram diretores e funcionários, votam pautas, renovam contratos, fazem acordos, contraem e pagam dívidas que o torcedor sequer sabe porque foram feitas.

E depois vêm com o papo de que é tudo pelo "bem" do Clube. 

Bem de quem caras-pálidas?

Será que o que fazem ali é pro bem do CAM ou DE QUEM VIVE DO CAM?

Vocês já viram alguém que se relacionou com o GALO e com essas diretorias sair mais pobre?

Mello, Robalinho, Zica, Menin, Pentanha Guimarães. Vocês NUNCA ouviram falar que a empresa de algum destes fechou o ano no vermelho porque investiram no GALO.

Mas já viram o GALO fechar no vermelho em anos que estas "investiram" no GALO. Que coisa não?

Se é um relacionamento entre empresas deveria ser no mínimo vantajoso para ambas as partes, mas não é isso o que acontece.

A parceria que o CAM estabelece com patrocinadores, empresários, investidores é a famosa parceria CARACU. Se der certo eles botam a cara, se der errado o CAM e o torcedor levam no CÚ.

Empresários, agentes e investidores do mundo do futebol, fazem o que querem dentro do GALO há tempos, não há o minimo de equilíbrio. É O NEGÓCIO DOS SONHOS!

Daí me vêm Afonso Paulino, Ricardo Guimarães, ZIZA e Sette Cãmara, com papo de "austeridade". 

Primeira coisa que me vem na cabeça quando estes senhores vem com papo de austeridade são aquelas crianças que aprendem uma palavra e pra dar uma de inteligente, tentam o tempo todo inserí-las em frases e contextos nada a ver.

Tipo meu filho um dia desses: "Pai tô morrendo de fome, acho que vou morrer de abnegação." 

É facil resolver isso num contexto familiar saudável, você corrige, a criança assume o erro, aprende, continua crescendo e amadurecendo.

Mas estes senhores não: vendem um conceito, não o colocam em prática da maneira correta e querem mesmo assim que o torcedor compre a ídéia. 

MAIS UMA VEZ PELO SIMPLES FATO DE ACHAREM QUE O ATLETICANO COMUM É INFERIOR E NÃO DEVE SE METER NAS QUESTÕES DA "CASTA NOBRE". 

Preferem ir contra todo o arcabouço teórico e prático da Administração e da Economia, que dar o braço a torcer.

Pois bem. Seguem aí algumas dicas gratuitas:


_ Não existe plano de austeridade sem auditoria prévia (não posterior) que defina em quais setores ela deve ser praticada.

_ A prática da austeridade por sí só não reestrutura administrativamente uma empresa.

_ Austeridade não é somente cortar despesas, mas realocar recursos e cortar gastos desnecessários, dentre eles (dezenas de) cargos e funções criadas para atender a politicagem.

_ NUNCA, em hipótese alguma, um plano de austeridade deve colocar em risco a qualidade dos produtos e/ou serviços oferecidos (nesse caso, o futebol), de forma a trazer a insatisfação ou a perda de clientes já consolidados.


E já que enfim estamos falando de futebol, digo sem medo de errar que todas as vezes que "austeridade" entrou pela porta da frente do CT, o futebol saiu correndo pelos fundos.

Como disse acima, não há austeridade que justifique perda de qualidade no principal produto que a instituição/empresa vende.

Mas acontece que é muito mais fácil cortar dois ou três salários de medalhões e montar um time medíocre, que cortar os cargos dos apadrinhados (sogras, primos, filhos). 

Que sair da posição de inferioridade na relação com os empresários e agentes que enfiam barcas e barcas de muxibas no GALO.

Que exigir dos conselheiros credores e credores não-conselheiros, melhores condições de pagamento das dívidas (algumas contraídas "de sí para consigo mesmo" né, RG?), em vez de pressão no conselho para venda ativos lucrativos do clube (Diamond) para que estas sejam quitadas.

Falta um planejamento sério e consistente. 

Falta conhecimento. 

Falta competência. 

Falta coragem para enfrentar as castas, o aparelhamento do clube e colocar profissionais sérios e gabaritados no CAM.

Só não faltam soberba e ataques contra Atleticanos comuns, que apenas querem que vocês cumpram a OBRIGAÇÃO de manter o GALO GIGANTE.

Pra mim, Atleticano comum, só resta criticar os trabalhos pífios que estes senhores, do alto de sua enorme ignorância, realizaram e ainda realizam.

E sonhar que o CLUBE ATLÉTICO MINEIRO volte um dia a ser um gigante nos braços do povo e não um brinquedo na mão de crianças mimadas e egoístas.

Amanhã é guerra e apesar dos senhores não fazerem sua parte, estarei no Mineirão fazendo a minha.


E pra CAMbada daqui do "baixo clero", um abraço!


EDUARDO FIGUEIREDO

Sigam lá no Twitter -> @DUGALO 

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