Neste
domingo, o Galo não esteve completo contra os genéricos do Atlético Paranaense.
Óbvio, o time titular não estava completo. Mas não faltou apenas um nome em
específico, e sim uma função. Dentro de campo foi como se estivéssemos com uma
posição a menos.
Uma faixa
importantíssima que é a criação e armação de jogadas não foi dominada e sentimos
muita falta disso. Faltou um armador, aquele cara que pega a bola tocada sem
muito perigo pelos volantes e a faz chegar com qualidade e em condições para
que o atacante finalize a jogada.
Tal papel
tem sido desempenhado pelos ausentes Dátolo e Guilherme. Mas dos que estiveram
em campo, nem Luan, Maicossuel ou Tardelli conseguiram incomodar efetivamente a
defesa adversária, seja com passes agudos, tentativas de tabela ou finalizações
de fora da área. Nada.
O Furacão,
depois de um gol que nem o cara que chutou sabe como fez até agora, foi virando
uma brisa muito marota ao longo da partida e viu o Galo tomar conta da posse de
bola. O controle do jogo, no entanto, foi bem no estilo “me engana que eu gosto”.
Toca pra lá,
toca pra cá, até perder o lance.
Sejamos
honestos, em nenhum momento ficamos com aquela sensação de grito de gol prestes
a explodir da garganta. As pouquíssimas oportunidades de ataque não tiraram o
sono do goleiro Weverton.
Maicossuel
nunca foi meia de criação e sim de ligação. Pega a bola, corre, dribla (ou
tenta), e na base da velocidade tenta levar o time ao ataque. O mesmo, ontem,
fez Tardelli. Depois de ter crescido muito de produção ao ficar mais próximo do
gol, o camisa 9 teve dificuldades em voltar a exercer o papel de articulador
das jogadas. Não se pode cobrar que carregue o time nas costas todo jogo. Luan
foi quem mais participou, mas também muito aquém do necessário.
E quando o
seu centroavante é o Jô, como no segundo tempo, é preciso muita, mas muita
criação mesmo.
Depois de
boa sequência de partidas, ora de Dátolo, ora de Guilherme, poderíamos nos dar
ao luxo de perder chances claras de gol e ainda marcar mais uma vez nas
partidas. O volume de jogadas estava intenso. Ontem, assim como já havia
acontecido diante do Flamengo, muito pouco foi feito e quando a defesa
adversária fica confortável é sinal de que algo deu errado.
Não podemos
perder jogos nessa reta final e decisiva de temporada sem agredir os oponentes,
especialmente os inferiores tecnicamente, como no caso dos dois últimos.
Espero que o
Levir volte ao esquema com um volante apenas. Queremos mais gente que pense e
crie nesta equipe, afinal, já na quarta feira, precisaremos voltar a construir
o maior número de chances para marcar.
Vimos
recentemente que esta equipe sabe e pode muito bem fazer isso e como para nós
não é nada trabalhoso, basta acreditarmos que tudo vai voltar como antes já no
próximo jogo.
Eu acredito
e você?
Allãn Passos
@allanpassus
Eu sempre vou acreditar!! GALOO
ResponderExcluirAqui é outra história. Aqui não urubu, aqui é GALO !
ResponderExcluirEu também sempre vou acreditar no Galo. Mas, uma coisa que é antiga e batida demais, e que chateia jogadores, é alertá-los de que "pecam muito nos fundamentos". Só relembrar o mestre Telê!
ResponderExcluirO Levir e a comissão técnica deveria fazer algo "eficiente" nesse sentido, mas não fazem. Se fizessem não veríamos "de novo" o que vimos ontem à revelia: erros grosseiros, infantis e desconcentrados!
Inaceitável isso!
Imagine se no seu trabalho você cometer erros "fundamentais"? O que acontece? - Teu chefe (a) chama-o (a) para uma "conversa" e lhe diz: você precisa melhorar nisso e/ou naquilo, senão vou ter que substituí-lo ou demiti-lo! (Tô mentindo?).