Vimos
recentemente o quão importante é ter um rupo forte, focado e com alternativas
para dar conta de disputar uma temporada tão árdua como é a do futebol brasileiro.
No
entanto, não é fácil manter 18, 19 ou 20 titulares, como quer o técnico Levir Culpi,
motivados e em condições físicas, técnicas e psicológicas de jogar quando
acionados ao longo do ano, mesmo que passem mais tempo no banco de reservas do
que gostariam.
No
nosso atual elenco, temos atletas de todos os tipos. Consagrados, aqueles que
estão vivendo o auge, os que só despontaram aqui e por isso não querem sair, os
que buscam um up na carreira, as pratas da casa e aqueles que buscam no Galo um
recomeço.
São
poucos, mas também existem aqueles que por diversos motivos não querem "apenas fazer parte" de um grupo. Mesmo que seja um grupo diferenciado e vitorioso. E
parece ser o caso de Rever.
Enquanto
Patric - outrora intempestivo e que sofreu em times de menor expressão por não
ter entendido o momento em sua primeira passagem no Galo - está louco pra voltar
mesmo sabendo que, a princípio, não será titular, o capitão da Libertadores dá mostras que acredita ter encerrado sua contribuição.
Um
substituto vem sendo construído para a posição, com resultados até melhores que
os esperados, mas a presença de Rever seria fundamental para garantir a força
de um elenco diferenciado.
Depois de lutar contra a degola, em 2010 e 2011, capitão viveu as maiores conquistas do Atlético em 2013 e 2014 |
Para
isso, no entanto, não basta a presença do jogador no grupo. Ele tem que de fato
querer estar ali e contribuir, seja jogando ou não. Titular ou reserva. Na
Libertadores ou no Mineiro.
Mas
eu te entendo capitão. 30 anos, você ainda é jovem e entende que pode ter
outros desafios, ser titular absoluto em outro lugar e buscar novos objetivos. Faz
parte. Cabe a todos os envolvidos, clube, torcedor e jogador, entenderem o
momento.
Em nossa vida também é assim. Se não estamos bem concentrados e satisfeitos com a posição que ocupamos no projeto que fazemos parte, tendemos a buscar novas oportunidades. É normal e natural.
A diferença do futebol é toda essa paixão que ele envolve. Por isso, ficamos loucos para decidir junto com o jogador seu futuro, pensando sempre no nosso time.
O
jogador tem que estar feliz e caso saia mesmo, o fará de cabeça erguida.
Afinal, ergueu a taça mais importante da história do clube. Chegou lutando
contra rebaixamento e saiu capitão de um time vencedor e que encantou o Brasil
com suas viradas heroicas e como o maior zagueiro artilheiro da nossa história.
Fato é que o elenco precisa se manter forte, seja com contratações, promoções de atletas da base ou retornos de nomes que pareciam fora do baralho, como Emerson.
Caso
fique, Réver, saiba que a torcida não esqueceu o quanto você pode ser
importante para nós. Se sair, seja feliz. Você nos ajudou o muito a sorrir
nesses tempos.
Que
todos entendamos o momento.
@allanpassus
Rever alguma vez na vida vestiu a camisa do clube que o projetou ate chegar a seleção????
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