É
a liderança. Não um título. É preciso separar bem as coisas e saber a
dimensão do atual momento, para não superestimá-lo. É preciso entender o que
isso representa para se manter no topo.
Mas
também é preciso reconhecer e valorizar como essa liderança veio. Foi galgada e
projetada desde o inicio e consolidada com uma vitória daquelas que chamamos de
“vitória de campeão”.
Se
vai ser campeão, é muito cedo mesmo para afirmar. Mas vencer o eterno “candidato”
Internacional, em Porto Alegre, dá muita moral para o elenco e o trabalho desenvolvido,
empolga o torcedor e gera ainda mais respeito diante dos concorrentes.
Maicosuel brilhou em porto Alegre e marcou duas vezes. No segundo gol, tabela foi com Douglas Santos |
A
caminhada é tão longa e cheia de percalços que não existe outro caminho a não
ser manter o foco e a concentração até quando não exista mais chance de ser
ultrapassado na tabela.
"Uma vitória de campeão" ensina muita coisa a uma equipe e pode ser decisiva na sua trajetória, para o bem e para o mal.
Uma
liderança garantida no saldo de gols e dividida com mais duas equipes mostra o
quão equilibrado é Brasileirão 2015.
Mas liderá-lo brada também permite bradar aos quatro cantos: Estamos na briga!
Mas liderá-lo brada também permite bradar aos quatro cantos: Estamos na briga!
E
muito! Fora de casa, problema que o Atlético carregou nos últimos anos, a
campanha é maravilhosa, com vitórias contra convincentes contra Flamengo e
Inter por exemplo empate com um time todo reserva contra o Palmeiras.
Os
colorados sentiram pela segunda vez em casa a força do adversário mais forte
que enfrentaram na temporada.
Na
Libertadores, a força do torcedor foi fundamental para derrotarem o Galo. Dessa
vez, deixaram a mobilização cair e se deram muito mal.
Viram
inclusive a força do nosso elenco. Naquele dia não tinha Edcarlos, Giovanni
Augusto, Thiago Ribeiro, Maicosuel, Carlos César...
Um
time totalmente diferente, mas outra grande atuação e dessa vez uma vitória acachapante
e que poderia ter sido histórica, não fossem as bolas rentes à trave de
Ribeiro, Maicosuel e Douglas Santos na segunda etapa.
Levir tem muito mérito nisso. Concorde ou discorde, ele tem sua filosofia de jogo. passa isso aos jogadores que comanda e acredita neles, quem quer que sejam.
Essa
partida não tem que servir de auge e sim de exemplo. É assim que se tem que
jogar fora de casa.
Se
o time é bom, tem confiança e sabe de seu potencial é preciso encarar todos os
rivais para derrota-los, não importante onde seja a partida.
O
sentimento que reúne a vitória de ontem é orgulho. Pela garra, pela vontade de
vencer um grande adversário e saber que cada jogador acreditou em si, assim
como cada alvinegro acredita sempre nas arquibancadas.
Que
venham mais e mais tabus para serem quebrados. Desde 2013 tem sido assim.
Voltemos
apenas um ano antes, 2012, para não repetirmos os erros de lá. Arbitragem e extracampo tem sua parcela de culpa na perda
daquele título. Mas nós também.
Em
dado momento, meio que ficamos no piloto automático, como certa vez disse o
mesmo Levir Culpi com o Atlético Paraguaiense.
Não
percamos o foco, não deixemos de passar isso aos jogadores.
Queremos
mais noites como a deste domingo. Queremos mais vitórias de campeão.
Queremos
ser campeões!
Humildade, foco e raça! Vamo Galo, Ganhar o Brasileiro!
Twitter:
@allanpassus
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