Quem me segue aqui no blog sabe que sempre prezo pelo otimismo, pela fé
e sou um daqueles que sempre acredita. Mas, entre amigos, precisamos refletir.
Já parou pra pensar que o jogo mais aguardado pelo time do Atlético pode
não valer nada?
Fato cada vez mais próximo caso ocorram mais e mais tropeços nos jogos “bobos”.
Desolador. Frustrante. Desanimador. Escolha seu adjetivo para definir o
empate contra o JEC, pela 28ª rodada do Brasileirão.
O carniceiro Anselmo, pouco antes de rasgar a perna do argentino Dátolo. Nem falta o juiz marcou |
Esse é ponto. Desde que o Atlético perdeu a liderança só se fala no Corinthians.
Só se dá importância ao Corinrhians.
No confronto direto, na diferença de pontos, nos jogos deles, na
arbitragem pra eles...
O pico de erros de arbitragem que beneficiaram inegavelmente o time de
Itaquera já passou.
Custou a liderança? Sim.
Mas o Galo já diminuiu a diferença depois disso e já a deixou crescer
novamente de maneira inexplicável.
Aliás, tem sim explicação. Pensar demais no Corinthians está
atrapalhando. E muito.
Não tenho dúvida de que o Atlético vencerá o Corinthians no
Independência.
O Galo dos últimos anos não é uma equipe que amarela na hora H. Ao
contrário, ele cresce nos momentos decisivos e jogos fundamentais.
O problema é conseguir identificar que no modelo de pontos corridos isso
não existe.
O problema é conseguir entender a importância de cada duelo e que pensar
apenas no confronto direto contra o Corinthians não ajuda em nada.
O problema é saber qual a verdadeira importância deste confronto para a
competição quando ele acontecer.
Para que ele tenha de fato um caráter superior aos demais, é preciso
chegar lá realmente na briga pelo título. E como se faz isso?
Dando a cada jogo a mesma relevância dessa partida tão aguardada e que
no fim das contas pode não valer nada.
Dizer que falta raça e vontade chega a ser leviano.
Mas que falta foco e concentração é explícito. Salta aos olhos.
E se é pra pensar no Corinthians, digo, com pesar, que tem que ser pra
servir de exemplo. Pela constância, pela letalidade e pela objetividade em
busca da vitória.
Nos vestiários em Santa Catarina, Leandro Donizete resumiu bem e disse: “Se
continuarmos vacilando assim, não vai ter jeito. Vamos entregar isso pro
Corinthians”.
Infelizmente, é isso.
Foco (muito foco!), raça e fé.
Esqueçam o Corinthians por ora e concentrem-se.
Era vez de pensar no Joinville. Agora é vez de pensar no Coritiba.
A vez do Corinthians vai chegar. Joguem muito para que esse duelo valha
o que tem que valer.
Apesar dos pesares, ainda acreditamos.
@allanpassus
O título, já está decidido. Não foi eu que desacreditei, fizeram com que eu não acreditasse mais!
ResponderExcluirParabéns aos jogadores do Clube Atlético Mineiro.
- Faltou competência ao Galo pra vencer o lanterna. Giovanni é apenas um bom jogador, por isso perdeu tantos gols. Longe de ser um craque. No segundo gol do adversário, Luan cedeu fácil o escanteio e ficou na “zona morta”, como que marcando quem fosse cobrar. Bobeira total, nem parece ser profissional. Parece que o time só treina ataque. Mas treinamento não torna técnico atletas apenas medianos. Pode treinar a vida toda que não resolve, e convenhamos, um time é melhor que outro em função da categoria de seus jogadores. Quem desponta no Galo? Tudo mediano, inclusive o técnico, mas que está entre os melhores do país.
ResponderExcluir- Os Juízes não tratam o Gavião como tratam o Galo. O Joinville bateu pra valer principalmente no primeiro tempo, com a complacência do árbitro. Fosse um jogador do Corinthians que saísse sangrando, sem atitude do juiz, este não apitaria mais no Brasileiro. O presidente da CBF é paulista, o Diretor de árbitros é paulista, de modo que fica tudo bem mais fácil pro Gavião.
- Ficará de bom tamanho se o Galo ficar entre os primeiros do Brasileiro, o que servirá de alento ao programa de sócio-torcedor. Não adianta também entrar na Libertadores e sair na primeira rodada.
- Não temos jogadas de velocidade, daí o elevado número de troca de passes. O galo está previsível e fácil de ser marcado. Nosso velocista Berola está no Santos, porque Levir assim o quis. Victor melhorou a saída de bola, diminuindo os chutões pra frente, mas jogadas aéreas matam o torcedor: um dia de satisfação, outro de raiva. Copa Sul-Minas caça níquel? Os jogadores mal aguentam disputar o Brasileiro.