domingo, 27 de setembro de 2015

Galo NO Detalhe #37 - Esqueçam o Corinthians


Quem me segue aqui no blog sabe que sempre prezo pelo otimismo, pela fé e sou um daqueles que sempre acredita. Mas, entre amigos, precisamos refletir.

Já parou pra pensar que o jogo mais aguardado pelo time do Atlético pode não valer nada?

Fato cada vez mais próximo caso ocorram mais e mais tropeços nos jogos “bobos”.

Desolador. Frustrante. Desanimador. Escolha seu adjetivo para definir o empate contra o JEC, pela 28ª rodada do Brasileirão. 

O carniceiro Anselmo, pouco antes de rasgar a perna do argentino Dátolo. Nem falta o juiz marcou
Ainda mais depois de uma goleada sobre o Flamengo, quando o time foi inflamado pelo torcedor e jogou como se aquele fosse o jogo mais importante do campeonato.

Esse é ponto. Desde que o Atlético perdeu a liderança só se fala no Corinthians. Só se dá importância ao Corinrhians.

No confronto direto, na diferença de pontos, nos jogos deles, na arbitragem pra eles...

O pico de erros de arbitragem que beneficiaram inegavelmente o time de Itaquera já passou.

Custou a liderança? Sim.

Mas o Galo já diminuiu a diferença depois disso e já a deixou crescer novamente de maneira inexplicável.

Aliás, tem sim explicação. Pensar demais no Corinthians está atrapalhando. E muito.

Não tenho dúvida de que o Atlético vencerá o Corinthians no Independência.

O Galo dos últimos anos não é uma equipe que amarela na hora H. Ao contrário, ele cresce nos momentos decisivos e jogos fundamentais.

O problema é conseguir identificar que no modelo de pontos corridos isso não existe.

O problema é conseguir entender a importância de cada duelo e que pensar apenas no confronto direto contra o Corinthians não ajuda em nada.

O problema é saber qual a verdadeira importância deste confronto para a competição quando ele acontecer.

Para que ele tenha de fato um caráter superior aos demais, é preciso chegar lá realmente na briga pelo título. E como se faz isso?

Dando a cada jogo a mesma relevância dessa partida tão aguardada e que no fim das contas pode não valer nada.

Dizer que falta raça e vontade chega a ser leviano.

Mas que falta foco e concentração é explícito. Salta aos olhos.

E se é pra pensar no Corinthians, digo, com pesar, que tem que ser pra servir de exemplo. Pela constância, pela letalidade e pela objetividade em busca da vitória.

Nos vestiários em Santa Catarina, Leandro Donizete resumiu bem e disse: “Se continuarmos vacilando assim, não vai ter jeito. Vamos entregar isso pro Corinthians”.

Infelizmente, é isso.

Foco (muito foco!), raça e fé.

Esqueçam o Corinthians por ora e concentrem-se.

Era vez de pensar no Joinville. Agora é vez de pensar no Coritiba.

A vez do Corinthians vai chegar. Joguem muito para que esse duelo valha o que tem que valer.

Apesar dos pesares, ainda acreditamos.

@allanpassus

2 comentários:

  1. O título, já está decidido. Não foi eu que desacreditei, fizeram com que eu não acreditasse mais!
    Parabéns aos jogadores do Clube Atlético Mineiro.

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  2. - Faltou competência ao Galo pra vencer o lanterna. Giovanni é apenas um bom jogador, por isso perdeu tantos gols. Longe de ser um craque. No segundo gol do adversário, Luan cedeu fácil o escanteio e ficou na “zona morta”, como que marcando quem fosse cobrar. Bobeira total, nem parece ser profissional. Parece que o time só treina ataque. Mas treinamento não torna técnico atletas apenas medianos. Pode treinar a vida toda que não resolve, e convenhamos, um time é melhor que outro em função da categoria de seus jogadores. Quem desponta no Galo? Tudo mediano, inclusive o técnico, mas que está entre os melhores do país.
    - Os Juízes não tratam o Gavião como tratam o Galo. O Joinville bateu pra valer principalmente no primeiro tempo, com a complacência do árbitro. Fosse um jogador do Corinthians que saísse sangrando, sem atitude do juiz, este não apitaria mais no Brasileiro. O presidente da CBF é paulista, o Diretor de árbitros é paulista, de modo que fica tudo bem mais fácil pro Gavião.
    - Ficará de bom tamanho se o Galo ficar entre os primeiros do Brasileiro, o que servirá de alento ao programa de sócio-torcedor. Não adianta também entrar na Libertadores e sair na primeira rodada.
    - Não temos jogadas de velocidade, daí o elevado número de troca de passes. O galo está previsível e fácil de ser marcado. Nosso velocista Berola está no Santos, porque Levir assim o quis. Victor melhorou a saída de bola, diminuindo os chutões pra frente, mas jogadas aéreas matam o torcedor: um dia de satisfação, outro de raiva. Copa Sul-Minas caça níquel? Os jogadores mal aguentam disputar o Brasileiro.

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