Que
saudades de escrever aqui, minha vida anda tão corrida, mais vamos lá que estou
de volta.
Olha
estamos em uma situação no campeonato que é difícil até de comentar o que pode
ou o que vai acontecer, vou fazer dois comentários aqui, uma com a razão e o
outro com o coração.
Estamos
muito próximos do fim do campeonato, e infelizmente o Corinthians abriu 8
pontos de vantagem, matematicamente
ainda tem jeito do Galo ser campeão,
mais sabemos que pra tirar essa diferença de pontos do Corinthians é bem
complicado, é um time que perdeu apenas 4 partidas no campeonato, não perdem
oportunidades de gol, então falando pela razão, o Corinthians leva a taça esse
ano e nós temos que garantir a vaga direta para a libertadores, pensar em reforços
para 2016, montar um time que ira disputar a libertadores pra ganhar. Pois infelizmente
o Galo não sabe jogar campeonato de pontos corridos, o nosso forte é o mata
mata, time sob pressão, assim que jogamos bem e um futebol bonito. Mais para
que isso aconteça ano que vem , temos que ter reforços e para ter reforços
precisamos que o jumento do Levir vá embora. (minha opinião, eu odeio o Levir e
todos sabem disso).
Agora
falando pelo lado do coração Atleticano, eu como doente que sou acredito que
ainda dá, se o Corinthians tropeçar ai nas próximas partidas, ainda tem chance
de levarmos esse Brasileiro. EU ACREDITO as vezes até pra muitos atleticanos é
uma frase idiota e que nesse caso do BR não adianta mais, claro não dependemos
apenas do Galo, e sim de tropeços do Corinthians que ultimamente não esta
vacilando, mais como não acreditar? Você que é atleticano como eu, acredita, pode ate falar que não, que já sabe
que não vai ganhar, mais a cada vitória, a cada gol acende um esperança em você
que eu sei. E o coração nosso grita a todo vapor o EU ACREDITO, aquela frase
idiota que não sai da sua cabeça. Deus é atleticano e vai ajudar o GALO nesse
final. Ser campeão na ultima rodada sofrido é a cara do GALO não é? O que pra
nós é fácil? Então pelo lado do coração eu acredito, você acredita, o time
acredita, até mesmo que não é atleticano acredita, pois o nosso time é o time
dos milagres, das coisas impossíveis. E mais
uma vez eu vou repetir uma frase que está batida já, “Enquanto houver 1% de
chance eu sou 100% GALO”.
Então
tá ai a minha opinião pela razão e pelo coração, de que lado você esta?
Os jogos de futebol movimentam milhões em todo o mundo, seja com
a venda de bilhetes, campanhas de marketing e até mesmo com jogos de apostas -
uma atividade que envolve risco, porém esse risco pode ser reduzido com o
conhecimento das estatísticas, das modalidades esportivas e dos sistemas de
apostas. Leia aquicomo fazer apostas em
esportes passo a passo. E aqui apresentamos algumas estatísticas sobre os gols
mais incríveis e até mesmo as maiores goleadas do Atlético sobre outros times.
Agora
que você já está por dentro das possibilidades de apostas, vamos falar sobre os
gols mais incríveis na história do time do Atlético Mineiro, dados que tornam
este time um dos favoritos no mundo do futebol! Está pronto para uma viagem no
túnel do tempo? Vamos começar pelo dia 11 de agosto de 1929 o grande CAM jogava
contra o Calafate de Minas, e o placar foi uma senhora goleada de 13 a 0, sem
comentários não é? O placar fala por si mesmo! E que tal um segundo placar,
lembrado por muitos torcedores como um símbolo histórico: uma goleada do CAM
sobre o Cruzeiro no dia 27 de novembro do ano de 1927, resultado de 9 a 2. Esse
placar foi e é tão importante e lembrado que virou tema de zoação de qualquer
bom e informado torcedor atleticano sobre um torcedor cruzeirense.
Todo
esse “resgate” histórico aconteceu porque em dezembro de 2011 o Cruzeiro goleou
o CAM de 6 a 1... e esse placar gerou tantas provocações, brincadeirinhas de
péssimo gosto, rivalidades, que fez aos torcedores do CAM pesquisaram na
história do seu time do coração e encontrarem no fundo do túnel do tempo, essa
goleada de 1927 (9 a 2), mas veio à tona também dois outros placares para
“esfregar” na cara dos cruzeirenses a maestria e supremacia do CAM, duas vezes
o placar de 6 para o Atlético e 1 para o Cruzeiro nos anos de 1936 e 1942.
O
que começou como uma resposta à uma grande provocação dos cruzeirenses, virou
material consistente para entrar com o pé direito e muita munição contra às más
línguas dos torcedores do Cruzeiro, estes dados descobertos acabaram embasando
uma trajetória vencedora e consagrada do Atlético.
Toda
a rivalidade entre o time do Cruzeiro e do Atlético Mineiro dá início em 1950;
até o ano de 1965, ou seja, até a inauguração do Estádio do Mineirão, o
Atlético sempre tinha ganho sobre o Cruzeiro, no total tínhamos o seguinte
quadro: 29 vitórias pelo CAM e 17 partidas ganhas pelo Cruzeiro.
Gols,
gols e mais gols, saiba que até a metade do mês de abril de 2015 o CAM ganhou
199 vezes, com nada mais nada menos do que 700 incríveis gols (foram analisadas
um total de 489 partidas). Agora vamos encerrar com uma rapidinha: CAM 11 X 0
Santa Cruz em 1929, CAM 12 X 2 Nacional PC em 1962, CAM 11 X 1 Cingolana/Itália em 1984 e CAM 11
X 1 Palmeira-NL. Quer saber mais, leia aquisobre as 13 maiores goleadas aplicadas e
sofridas no clássico Atlético e Cruzeiro.
O
Galo não se furta de encarar as decisões com a alma, sem medo e de peito
aberto.
No
Brasileirão, está faltando saber identifica-las.
Na
Libertadores e Copa do Brasil, de 2013 pra cá, pode ter faltado bola e sorte em
alguns momentos. Vontade, raça e dedicação não.
Sempre
que vale vaga ou título, lá estão os guerreiros alvinegros se doando e se
matando em campo porque sabem a grandeza deste tipo de partida. Sabem que podem
fazer e tem feito história com esse manto.
O
problema é que nos pontos corridos as partidas não se apresentam com nomes de
decisão.
Elas
não se identificam para você. É você que tem que saber identifica-las e
jogá-las em meio às 38 rodadas.
A
decisão nos pontos corridos não é apenas o confronto direto contra o
Corinthians, nesse caso. Já disse aqui que esse
jogo poderia não valer nada caso o Atlético não fizesse de cada partida
contra Joinvilles, Chapecoenses e Sports da vida verdadeiras finais de
campeonato.
Mais
uma vez, assim como em 2012, enfrentamos um adversário na luta pela taça que
não está nem aí para o que os críticos vão falar sobre futebol vistoso,
envolvente e de encher os olhos.
Pragmático
e letal, o Corinthians só passou a jogar o fino da bola que exibe atualmente
após acumular pontos que lhe deram a confiança capaz de tornar Ralf um exímio
passador e Vágner Love (!) um fazedor de gols importantes, entre outras proezas
dos comandados de Tite.
Por
muito tempo a mídia do Brasil todo não se opôs em afirmar que o Corinthians era
líder e era o mais compacto, o mais decisivo, o mais coeso, o mais constante.
Nada de “dono do melhor futebol do país.” Esse título oscilou semana após
semana entre o Galo, o Grêmio, o Palmeiras, o Flamengo, o Sport, a Ponte...
E
o Corinthians lá, fazendo seus pontos. Não dando a menor chance para os times
da parte de baixo da tabela, se lambuzando, como mais ninguém foi capaz de se
lambuzar, da delícia de ter 8 jogos contra catarinenses num campeonato só e não
tendo a menor vergonha de marcar com os 11 no campo de defesa para não perder
por saber que cada pontinho faz muita diferença lá na frente.
Disse
tudo isso para entendermos como é o jeito Corinthians de jogar e deixo muito
claro, ainda bem que o Galo não é assim. Não combina em nada com o jeito do
atleticano de torcer.
Não
quero que o Galo jogue como Corinthians. Só que quero que jogue sempre como
Galo e não apenas alguns jogos, tendo apagões e atuações que remetem aos anos
negros do fim do século XX e início do século XXI.
Quero
ver esse mesmo time que causa desespero em Fluminenses, Flamengos e Palmeiras
da vida colocando adversários como o Sport, por exemplo, no seu devido lugar.
Apenas fazendo o que esse time sabe fazer de melhor.
A
campanha do rival ano passado foi tida merecidamente como fantástica. A esta
altura tinha apenas dois pontos mais que o Galo, que faz campanha de campeão.
Não do Campeão.
É
por isso que tem campeonato todo ano e em 2015 o nível foi jogado pra cima por
um time que não pavor da derrota. O nosso, que saliva pela vitória, não
conseguiu espalhar seu apetite igualitariamente, se esbaldando de vontade de
vencer em alguns domingos e fazendo dieta de concentração em outros.
Ainda
dá? Não sei. Depende de quantas decisões esse time realmente acha que tem. O
jogo contra o Corinthians apenas não servirá para nada.
Se
as 7 últimas partidas forem mesmo encaradas como decisões pelo time, em campo e
não apenas no discurso, aí não teremos nenhum problema em acreditar até o fim.
Sabemos muito bom como fazer.
Eu sou Carol Castilho e comando a coluna "Um Coração Preto e Branco".
Hoje o Blog dos Atleticanos vai estrear mais um especial. E esse mais do que especial.
Por uma série de fatores, foi a primeira vez que a equipe do blog se reuniu,se conheceu.
E pelo o que ouvi de Histórias de blogs eu acho que nós somos o primeiro blog a tomar uma gelada com José Reinaldo de Lima o "Rei do Mineirão".
Reinaldo respondeu pergunta do primo do Luiz, soube que o nosso colunista Léo tinha uma família em Nova Lima, e riu de mim por já ter dormido na rua em busca de um ingresso por jogo do Galo.
Fala Sério,né?!
Só aqui você vai ouvir uma entrevista dessas.
Mas chega de enrolação... "CRAQUES DO GALO" com Reinaldo Lima.
O
Galo fez em Curitiba o que tanto cobramos que deveria ter feito em Joinville.
Ainda
apareceram algumas falhas, especialmente em relação ao posicionamento da
defesa, mas o Santo estava lá quando foi preciso e o time soube passar pelos
momentos de mais adversidade na partida.
No
geral, dominou o jogo e foi amplamente superior ao Coritiba. Jogou como se
espera de um time postulante ao título diante de que luta contra o rebaixamento.
Mesmo sendo fora de casa.
Antes
do duelo na capital paranaense, os jogadores alvinegros falaram em 10 decisões.
A
primeira amostra desse “pacto” reta final encheu de esperança até o torcedor atleticano
mais pessimista (se é que ele existe) não por se tratar de um primor
tecnicamente e sim por termos visto sangue nos olhos e vontade de vencer.
E
é isso que queremos. É disso que precisamos.
O
jogo de sábado serve de exemplo para o restante. Independente da posição do
adversário e o local da partida é preciso jogar como quem disputa o título. Os
outros que se virem nos outros jogos para resolverem suas vidas.
Faltavam 10 decisões. Agora faltam 9. E por falar em 9...
Jogo após jogo, Pratto mostra sua importância ao time além dos gols. Movimentação e leitura de jogo acima da média.
Lucas
Pratto tem que ser exemplo para os demais. Mesmo na falta de gols , o argentino
mostra como um centro avante pode ser fundamental para uma equipe mesmo com
alguma escassez de bolas na rede.
É,
amigos. Nem só de gols vive em camisa 9. E o nosso corre, se movimenta, dribla
luta, abre espaço, cria jogadas, acerta passe e cruzamentos e vibra. Não abaixa
a cabeça e luta na mais perfeita combinação entre os perfis de um argentino e
um atleticano.
Que
o espírito do gringo contagie cada um que entrar em campo nas nove decisões que
restam e que, de fato, os caras encarem as partidas assim.
Vocês
tem a chance de completar o clico mais vitorioso de um time de futebol nos últimos
anos no Brasil, com os mais importantes títulos possíveis, uma hegemonia em
cima do rival, e retomada de um espaço gigantesco na prateleira do futebol
tupiniquim. E isso em três anos.
Falta
pouco. Deem aquele algo a mais porque valerá a pena.
Confiem
em si mesmo porque nós confiamos em vocês.
Hoje acordei assustado, de repente estava em 1925, justo na instalação do estado totalitário fascista na Itália, encabeçado pelo "Duce" Benito Mussolini. Mandava prender, soltar, matar, incriminar, CENSURAR, queimar, espalhar MENTIRAS e combater todos aqueles que falavam mal do regime ou de seu governo. Uma perseguição implacável! Mas não!!!! Não estou em 1925.... estou em 2015 e vi um texto de um blogueiro ser CENSURADO!!!!!!! Só porque falava do time de Mussolini no Brasil! Mandaram CENSURAR!!!! Que sociedade é esta que CENSURA, que APAGA, que MENTE, que tenta PRODUZIR uma VERDADE INEXISTENTE??????
Mas aqui não!! A torcida do verdadeiro TIME DO POVO, não pode ser censurada, não pode ser calada... É O POVO!!!! E com vocês, o TEXTO CENSURADO que achamos na beira da fogueira, prestes a ser queimado!
Há até bem pouco tempo, o futebol no Brasil era um esporte popular, a diversão do menos favorecido ao mais abonado! Uma forma acessível de unir e confraternizar pessoas de diferentes classes sociais e torná-los iguais durante 90 minutos.
Nos dias atuais, com as novas Arenas, altos salários de jogadores e técnicos e os preços absurdos das multas rescisórias para se contratar um atleta, as equipes se viram na obrigação de inflacionar de forma exorbitante os preços de ingressos dos jogos de suas equipesl. É a tal “gourmetização” do futebol. Essa ação é bem questionável, pois criou o dilema do que seria melhor e mais rentável para o clube: preços mais em conta e estádios cheios, ou jogos mais vazios com preços maiores?
Mas esse post não é pra analisar isso, e sim outro assunto que vem criando uma certa polêmica. Alguns times brasileiros sempre tiveram raízes mais fortes nas classes populares. É senso comum que alguns clubes sempre foram abertos à massa menos favorecida de seus respectivos estados, e, por isso, são considerados CLUBES DE MASSA. Uma pesquisa nas histórias desses times confirma isso com facilidade. Aqui em Minas, por exemplo, o Galo sempre foi conhecido por ser o time da massa, a agremiação que tinha em seu grupo negros e brancos e que tinha sua identidade consolidada desde sua origem, no nome e nas cores! Essa fama acompanha até mesmo o futebol do Atlético, e por isso sempre foi rotulado como um time de raça.
É claro que há torcedores do “povo” em todas as agremiações. Seria uma hipocrisia dizer que time A ou B tem exclusivamente torcedores “coxinhas”. Nossa situação social possibilitou uma popularização de todos os times de futebol, mesmo aqueles de origens diferentes!
No entanto, há alguns dias, uma nova mania do torcedor smurf vem chamando a atenção. Agora cismaram que seu time é do “povo”, que tem raízes populares e democráticas e que sempre foi o clube da massa em Minas Gerais. Aí já é chamar até mesmo o torcedor crüzeirense de burro. Qualquer pessoa mineira que goste de futebol, um pouquinho que seja, sabe que a origem deles é italiana, elitista e segregadora. O crüzeirense de verdade conhece a origem de seu clube, e sempre encheu o peito pra chamar o atleticano de “favelado”.
Chega a ser até engraçado ver o esforço da atual diretoria do ex Ipiranga/Yale/Palestra em tentar fazer uma mentira deslavada dessas virar verdade. A própria falta de identidade deste clube durante anos já é um exemplo claro da busca por auto afirmação e torcedores. Nas primeiras décadas de sua existência, esse time era bem, mas bem menor que o América, que fazia com o Galo o chamado “Clássico das Multidões”. Time do povo onde, meu Deus? Ainda mais desde 1921, como tenta convencer a rídícula campanha de marketing da sua atual diretoria.
Veja esse depoimento de Ubaldo, ídolo atleticano na década de 50, um dos maiores artilheiros da história do clube (137 gols) e que em 1958 marcou um gol dias depois de ter retornado ao Galo, e foi carregado pelo povo alvinegro do Independência até a Praça 7.
Mas para que o texto não fique apenas nos fatos comuns e de conhecimento geral, seguem a seguir arquivos da Biblioteca Central da UFMG. Não fui eu quem disponibilizou esse material na Universidade. Ele está lá, pra quem quiser ver! Nele se comprova nitidamente a origem pouco ou nada “popular” deste clube, influenciada pela sua raiz italiana, inspirada pelo líder fascista Benito Mussolini, que, de acordo com os documentos acima citados, era um herói para os primeiros mandatários crüzeirenses.
Importante dizer que não estou querendo insinuar que os italianos eram um povo ruim, de maneira alguma! Em todos os povos e crenças existem pessoas boas e más. Na Igreja, no seu trabalho, na política (mesmo que os bons nessa área estejam tão raros hoje em dia!), no Brasil, nos EUA, no Afeganistão. O mesmo acontece no futebol: na torcida do Galo, do rival, do São Paulo, do Grêmio, a escolha de um time não dita o caráter de ninguém. Inclusive muitos italianos que vieram pra cá nessa época escolheram torcer para o Atlético, e outros que não possuíam nenhum laço com a Itália escolheram o Palestra. O que deve ser reparado são os ideais daqueles que fizeram parte da fundação do time azul!
É nitido que a origem deste clube apresenta ligação ZERO não só com o “povo” de Minas Gerais, mas também com nosso próprio país. Tanto que nos primeiros anos, apenas italianos podiam jogar na equipe. Apenas um tempo depois brasileiros passaram a ser aceitos. E eu me refiro a brasileiros, mas não negros, que só vieram a ter acesso bem depois. Essa mentalidade pode ser vista claramente nas manifestações de idolatria ao líder fascista italiano da época:
“A Itália, a grande Mãe, de todos nós dessa vasta falange de seus filhos que cruzaram o oceano em busca de melhor fortuna, ao longo do solo fertilíssimo da terra hospitaleira (Brasil) – apesar da extensão quase infinita que nos separa dela (Itália), apesar dos longos anos de nossa ausência – a temos sempre muito viva em nosso pensamento, e sempre muito querida no coração: e esta chama de puro amor, que nunca acaba, que nos conforta e nos encoraja, que nos alegra e nos eleva. É por isso que, agora um homem – Mussolini – fez de nossa Itália uma Pátria digna de sua história milenar, nós exilados, que como vossa pessoa, sentimos em nossas veias o entusiasmo pelas coisas grandes e generosas, – nos sentimos altivos, orgulhosos das ações de nosso Herói, hoje digno da veneração nacional e da admiração universal.E junto aos meus votos de maior grandeza e prosperidade, envio também 240,00 Liras em benefício deste Fascio.Alalá ao Fascio Sant’Arseniese.Alalá à nossa Itália.Alalá a Mussolini.Com os abraços fraternos,Devmo. Raffaele Gagliardi”
Apenas para registro, Raffaele Gagliardi, o homem que assina o texto acima (e que pode ser visto nos documentos já citados!), foi o parceiro de negócios e confrade de Alfredo Noce, 2o Presidente da agremiação de múltiplos nomes, hoje conhecida como Crüzeiro. E ele era o presidente justamente em 1923, ano dos documentos em questão.
As páginas são do jornal ARALDO ITALIANO, tido como o órgão oficial do clube na época, que publicava rotineiramente notícias do Ypiranga/Yale/Palestra, e, curiosamente, tinha como principais nomes os mesmos Gagliardi (presidente) e Noce (tesoureiro). Ambos também faziam parte da cúpula da Fundação Dante Aleghieri, que difundia as culturas italiana e fascista no Brasil.
Taí a real origem do clube que mais treme no Brasil! Mas acho normal…os que vivem cheios de vaidade têm essa necessidade de auto afirmação. Mesmo que pra isso tenham que mentir para si mesmos! É o velho ditado: “Conte uma mentira muitas vezes, e ela se tornará verdade!”. Coitados, eles realmente acreditam nesse papinho de Time do Povo…
Ouvi outro dia um dirigente deles dizer ao vivo no 98 Futebol Clube que uma torcida vive de títulos e conquistas. Você está errado, meu caro! Uma torcida de verdade vive de sentimento e de amor! Títulos são apenas a cereja do bolo pra nós! Mas você nunca saberá o que é isso. Pergunte ao seu ex presidente Cesar Masci ou ao seu ex lateral direito Paulo Roberto… Ele te ensinarão o que aprenderam! Às vezes você aprende também. Deve ser muito ruim ver a imprensa nacional, jogadores, dirigentes e pessoas que gostam e conhecem de futebol passarem anos e anos exaltando o Galo como time da Massa, de raça, de fibra. A VERDADEIRA SELEÇÃO DO POVO!
Clique aqui para ver os documentos. Para achá-los no link, basta procurar pelo ano das publicações (1923), mas, pra facilitar, abaixo estão imagens dos mesmos!