É repetitivo, mas é sempre bom lembrar. No formato pontos
corridos, todo jogo é uma final. Toda rodada vale e vale muito na busca pelo
título.
E, se lembrarmos das últimas 5 temporadas, em que o Atlético
esteve sempre por ali nas primeiras posições – especialmente 2012, 2015 e 2016 –
sabemos bem o quanto é fundamental diminuir os momentos de dispersão no meio do
campeonato.
O jogo de sábado foi um belo teste inicial. O maior clássico
interestadual do país, fora de casa, contra um adversário em ótimo momento e muito
bem treinado. O resultado foi um grande jogo, empolgante, corrido e repleto de
oportunidade de gols.
A torcida do Flamengo foi em peso. A Massa deu novo show!
O Galo teve muitas chances de vencer. Soube sofrer em alguns
momentos. Foi incomodado pelo Flamengo também. Incomodou muito o rival em
tantos outros.
O resultado podia ter sido melhor? Sim, mas foi muito bom.
Mais que isso, valeu pela atuação e pela personalidade. Um time que quis vencer
o jogo. Que tentou buscar os três pontos no Rio. Viu que dava. Quase deu.
Cazares entrou muito bem, como tem feito aliás. E tem
entrado tão bem no decorrer das partidas que tenho dúvida se não é melhor deixa-lo
como opção para que ele incendeie o jogo assim no segundo tempo. Menos tempo em
campo, menos tempo pra se desligar e oferecer o seu melhor. Desse jeito vai
ajudar demais na temporada.
Roger teve sensibilidade pra tirar Robinho e Fred que faziam
boas partidas mas começavam a sentir a intensidade da disputa. Maicossuel e Heman
entraram pra isso. Quase saiu a virada.
O esquema tem se mostrado muito correto pro momento. As peças estão se encaixando. Adilson ajudou outros a mostrarem seu melhor. Robinho, Marcos Rocha e Elias agradecem imensamente.
Quem me conhece aqui sabe que não sou de criar o melhor time
do mundo após vitória ou boa atuação e nem fazer terra arrasada com um revés.
Por isso mesmo, o que deixa feliz é a evolução do time. O crescimento tático da
equipe e técnico de alguns jogadores nesse momento da temporada.
Fisicamente estamos muito bem, nas mãos do mito Carlinhos
Neves. E sim, isso faz muita diferença.
E bom destacar, na análise jogo a jogo, a boa partida de
Felipe Santana. Com quantidade de erros completamente dentro do aceitável pra
um zagueiro reserva. No geral, anulou Guerrero e teve grande atuação,
especialmente na antecipação e nas boas pelo alto. Vamos com calma, massa!
A receita está posta para lutarmos (de verdade!) até o fim
por esse título. Em casa não tem conversa. É vencer, vencer, vencer. Fora, é
acreditar na força e na qualidade latentes deste time. Acreditem em campo que
nós acreditaremos e ajudaremos em todos os estádios do Brasil e pela energia
dos mais de 7 milhões de alvinegros espalhados pelo mundo!
A esse time que se comporta tão bem em jogos decisivos, que
cresce nas decisões, um recado: no Brasileirão, tem final toda rodada. Pensando
assim, o caminho fica mais claro.
É semana decisiva.
Bora em buscar do primeiro lugar na Libertadores!
Bora pra segunda decisão do Brasileiro!
Em tempo: Que nosso Santo tenha muita força neste momento e que toda a família seja confortada. Que o seu José Bagy descanse em paz #ForçaVictor
Twitter: @allanpassus
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