Foi um péssimo clássico. Para o Galo então...
A começar pelo horário da partida. Que ideia idiota e sem a
menor preocupação com o jogo em si.
Desumanamente desgastante para os jogadores. Irritante ao
torcedor. O que se sentiu na arquibancada foi muito mais desconforto com o sol
e o calor escaldantes do que empolgação com o desempenho das equipes.
Um jogo bem fraco.
Não apenas pelo calor, potencializado pelo horário da partida.
Também pela péssima atuação do árbitro Cleisson Veloso. Desesperado por apitar,
abusou do direito de frear o andamento do jogo, marcando faltas bobas e
contatos normais, ignorando o direito da vantagem, perdido até em marcações de
laterais e escanteios. Lamentável.
Depois, quando os
árbitros mineiros são vetados das partidas decisivas não se pode reclamar.
O homem do apito, aliás, gosta de aparecer e chamar a
atenção em conversas longas e demoradas a cada aglomeração na área. E o
critério...
Além da lamentável arbitragem, os times não colaboraram. As
chances foram escassas e as boas jogadas raridade. Os primeiros minutos de
alguma intensidade mas logo o desgaste foi visível e o ritmo foi caindo.
No primeiro tempo, de perigo mesmo só com as cobranças de
falta de Otero e Robinho.
No segundo, uma falha de marcação da defesa do Galo logo no
início e gol. Foram algumas
oportunidades de matar e destruir a jogada antes da
finalização. Custou a derrota.
Logo depois do gol, Erik teve grande chance de empatar. Não
teve frieza e nem categoria para encobrir Fábio. Infelizmente, a calma não é
uma das qualidades do menino.
Edilson foi expulso logo depois e proporcionou ao Galo jogar
45 minutos com um jogador a mais. A produção foi até melhor que no primeiro tempo
(não tinha como ser pior!) mas completamente insuficiente para romper a
retranca que foi imposta pelo rival na segunda etapa.
Luan e principalmente Cazares e Tomas Andrade deram mais
mobilidade ao time. Se mostraram mais conscientes do jogo coletivo. Melhorou um
pouco.
O trio de ataque titular ainda deixa claro que não é nada
parceiro. As pouquíssimas boas jogadas criadas por Ricardo Oliveira, Erik e
Róger Guedes surgem sempre de jogadas individuais. Entre Guedes e o Pastor
sempre se vê uma reclamação de passe após o outro finalizar. Na jogada seguinte,
sempre um “revide” e o individualismo sobressai.
O destaque positivo foi a atuação do Adilson. Seguro, marcou
por dois e ainda mostrou muita consciência na saída de bola.
É a primeira vez na década que o Galo tem um time e elenco
inferiores que o rival. Por isso mesmo, nada de colocar a culpa no Thiago
Larghi, que pelo menos definiu uma forma de jogar do time. Pra mim só Otero,
pela bola, e Ricardo Oliveira, por falta de sombra, deveriam ter lugar definido
no time.
As outras duas vagas dependem da semana e do momento, já que o nível é
muito parecido.
Não vai ser um ano fácil. Não começou fácil.
A torcida vai ser fundamental para que 2018 tenha, pelo
menos, paz.
Vamos Galo!
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