segunda-feira, 13 de abril de 2015

Galo No Detalhe #18 - Nossa maratona só começou. Bora!


Passada a primeira parte de nossa maratona decisiva, em casa, uma vitória fundamental na Libertadores e um empate no clássico na semi do Mineiro.

Vamos por partes. Quinta, a massa foi fantástica. Eu, particularmente, nunca havia visto, sentido e feito parte de uma sintonia tão bacana no Independência. Cada um que foi ao jogo sabia que não seria fácil, que o Santa Fé era carne de pescoço e colocamos nossa alma a cada canto, a cada grito, a cada incentivo.


Donizette fez partida memorável. no camisa 8 alvinegro, o torcedor se vê em campo
Saímos de lá roucos, exaustos e felizes pelo que vimos e pela certeza que fizemos parte daquela vitória essencial para nossa tão esperada virada no campeonato mais importante das Américas.

Vimos técnica, muita raça e muito suor, derramado em cada dividida, em cada lance e a garra que nos caracteriza personificada em Luan, Jemerson e , especialmente Leãodro Donizette.

Valeu demais. Foi uma festa linda que nos recoloca na briga e mantém vivo o sonho de reconquistar o continente. Basta acreditar. E isso nós sabemos.

Veio então o clássico e vai ficar a tona do copo meio cheio ou meio vazio. Depende da sua boa vontade em analisar a situação.

Tá certo que não conseguimos reverter a vantagem para o nosso lado. Vencer é uma coisa. Ter a obrigação de vencer é outra.

Mas já temos conquistado tanta coisa muito mais difícil nos últimos tempos, que passamos a olhar o próximo fim de semana com a necessidade de “apenas” vencer no Mineirão.

E sempre é bom lembrar. Já são DEZ jogos que os rivais não sabem o que é vencer o Galo. Os empates no Independência já passaram a ser comemorados por eles, sabedores de que é o máximo que conseguiram jogando sob nossos domínios.


Luan se desdobrou no clássico e correu o campo todo. Raça e vontade incomparáveis neste domingo.
Azar o deles é que não temos o menor receio de ir ao Gigante da Pampulha, onde temos tantas e tantas boas memórias, históricas e recentes, e vencer para passar à final do Estadual.

Perdemos uma chance de vencer mais um clássico, mas com um jogador a menos boa parte do segundo tempo, analisando friamente, ficou de bom tamanho.

Além do mais, jogamos quinta, contra um adversário que o enfrentado pelo rival na quarta. Tudo isso faz diferença em clássico e eles devem agradecer, e muito, a ausência do Donizette.

Um fato: Aquela caneta jamais teria acontecido com ele em campo...

Outro fato: Carlos, em clássico, já está acostumado a marcar. Repetindo no profissional os feitos da base.

Agora é seguir nossa maratona de decisões. Atlas, no México, e clássico de novo. Na outra semana tem mais. E já estamos ansiosos. Prontos.

Bora seguir jogando junto. Bora seguir deixando a alma na arquibancada.  Bora seguir fazendo história junto com esses jogadores.

Bora ser Galo!

Twitter: @allanpassus

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