Passada a primeira parte de nossa maratona decisiva, em casa, uma vitória fundamental na Libertadores e um empate no clássico na semi do Mineiro.
Vamos
por partes. Quinta, a massa foi fantástica. Eu, particularmente, nunca havia visto, sentido e feito
parte de uma sintonia tão bacana no Independência. Cada um que foi ao jogo
sabia que não seria fácil, que o Santa Fé era carne de pescoço e colocamos
nossa alma a cada canto, a cada grito, a cada incentivo.
Saímos
de lá roucos, exaustos e felizes pelo que vimos e pela certeza que fizemos
parte daquela vitória essencial para nossa tão esperada virada no campeonato
mais importante das Américas.
Donizette fez partida memorável. no camisa 8 alvinegro, o torcedor se vê em campo |
Vimos
técnica, muita raça e muito suor, derramado em cada dividida, em cada lance e a
garra que nos caracteriza personificada em Luan, Jemerson e , especialmente
Leãodro Donizette.
Valeu
demais. Foi uma festa linda que nos recoloca na briga e mantém vivo o sonho de
reconquistar o continente. Basta acreditar. E isso nós sabemos.
Veio
então o clássico e vai ficar a tona do copo meio cheio ou meio vazio. Depende da
sua boa vontade em analisar a situação.
Tá
certo que não conseguimos reverter a vantagem para o nosso lado. Vencer é uma
coisa. Ter a obrigação de vencer é outra.
Mas
já temos conquistado tanta coisa muito mais difícil nos últimos tempos, que passamos
a olhar o próximo fim de semana com a necessidade de “apenas” vencer no
Mineirão.
E
sempre é bom lembrar. Já são DEZ jogos que os rivais não sabem o que é vencer o
Galo. Os empates no Independência já passaram a ser comemorados por eles,
sabedores de que é o máximo que conseguiram jogando sob nossos domínios.
Azar
o deles é que não temos o menor receio de ir ao Gigante da Pampulha, onde temos
tantas e tantas boas memórias, históricas e recentes, e vencer para passar à
final do Estadual.
Luan se desdobrou no clássico e correu o campo todo. Raça e vontade incomparáveis neste domingo. |
Perdemos
uma chance de vencer mais um clássico, mas com um jogador a menos boa parte do
segundo tempo, analisando friamente, ficou de bom tamanho.
Além
do mais, jogamos quinta, contra um adversário que o enfrentado pelo rival na
quarta. Tudo isso faz diferença em clássico e eles devem agradecer, e muito, a
ausência do Donizette.
Um
fato: Aquela caneta jamais teria acontecido com ele em campo...
Outro fato: Carlos, em clássico, já está acostumado a marcar. Repetindo no profissional os feitos da base.
Agora
é seguir nossa maratona de decisões. Atlas, no México, e clássico de novo. Na
outra semana tem mais. E já estamos ansiosos. Prontos.
Bora
seguir jogando junto. Bora seguir deixando a alma na arquibancada. Bora seguir fazendo história junto com esses
jogadores.
Bora
ser Galo!
Twitter: @allanpassus
Twitter: @allanpassus
Nenhum comentário:
Postar um comentário