domingo, 13 de setembro de 2015

Galo No Detalhe #35 - O Galo e sua obsessão pelos minutos finais


O Atlético não se emenda. O jogo se mostrou ali, à disposição para ser explorado e dominado desde o começo. O Cruzeiro cedia espaço, campo e a bola. O Galo ficava com a posse e não era incisivo.

Tocava pra cá, pra lá, girava as jogadas e controlava o jogo, mas sempre ali, na intermediária. Da de de defesa à de ataque e vice-versa. Nada de finalizações perigosas ou lances que deixassem o torcedor em uma expectativa que fizesse o coração disparar.

Era primeiro tempo. Não era fim de jogo. 

Em jogo importante, o atlético parece que só reconhece a situação dos 40 do segundo tempo pra lá. Vai gostar de fortes emoções assim no finalzinho das partidas lá na Cidade do Galo sô.

O domingo, no cinquentenário Mineirão, foi de fatos marcantes e que deixam só reforçam porque o futebol é tão maravilhoso.

Um Santo não costuma falhar. Quando se distrai e assusta até os rivais com um lance de rara infelicidade, reserva para o final, quando muito se sentem no direito de sentenciar o desfecho, mesmo tendo tamanha santidade como obstáculo, mais de um seus milagres.

Pouco antes, quando Levir chamou o menino Carlos, moço que corre e se dedica em campo com a mesma intensidade com que erra passes e finalizações o torcedor atleticano pode exalar sua bipolaridade.

Xingou o técnico por acionar o moleque que estava fora do time a tanto tempo e que vinha matando o torcedor de raiva em jogos que disputava no Independência.

E aplaudiu Levir, enchendo-se de esperança por lembrar do histórico invejável do atacante baiano contra o time azul, cultivado desde a base e testado entre os profissionais.

Graças a Deus (ou os Deuses), deu certo de novo e assim como outrora, de cabeça, Carlos fez o gol derradeiro. Poderíamos mais. Mas dadas as circunstâncias, naquela altura da disputa, o importante era comemorar.

Giovani Augusto e Leo Silva ainda fizeram o arqueiro rival se esticar e evitar mais uma virada alvinegra no Salão. Foi por pouco.

Os últimos seis minutos de jogo foram vividos como se o restante do jogo não tivesse existido.

Adoramos isso, é fato!

Mas nos pontos corridos, precisamos de mais. Mas confiamos que teremos mais.  

Só penso em chegar no duelo contra o time de Itaquera com chances de ultrapassados. 

Seja em pontos ou em número de vitórias.

O clássico já foi. A aos rivais um recado só: Podem comemorar a taça “Tiramos 5 pontos”. Mas não se esqueçam de se concentrar na briga de vocês. Vamos seguir concentrados s focados na nossa.

Foco, humildade e fé.

"Vamo Galo, ganhar o Brasileiro!"

Twitter: @allanpassus

2 comentários:

  1. - Caro Allan, estamos todos muito preocupados com essa queda assustadora do time. Seria mais fácil derrotar o Cruzeiro e somar três pontos, do que vai ser derrotar o Corinthians. Não adianta ter posse de bola sem infiltrações, agudeza e velocidade.
    - Burro com sorte não se sabe até quando. Dátolo (no banco) joga mais que Patric, que cabeceia pra trás, Jemerson perde na disputa de cabeça, Leo Silva não alcança a bola e Victor falha. Levir acha que o time saiu fortalecido do clássico, mas eles nos tiraram cinco pontos no torneio.
    - O Galo fora conseguirá derrotar Grêmio, São Paulo e Sport? Não jogando esse futebol. Infelizmente, sinto que a vaca está caminhando devagarzinho pro brejo, num Brasileiro tão fácil como esse que antevíamos. Banco fraquíssimo, se Pratto quebrar entra quem?

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    1. Concordo com você, acho que precisamos de muito mais do que superar jogos aqui e acolá na base da emoção. Nossa consistência diminuiu e nosso fortíssimo elenco á não existe mais. É apenas bom e por isso o time tem que jogar mais se quer ser campeão. Finalizar mais e MELHOR. Ano passado tiramos 6 pontos do Cruzeiro e eles foram campeões assim mesmo. Temos que continuar ganhando fora pra recuperar pontos bestas perdidos em casa que ainda fazem falta.

      Obrigado pelo comentário e, como sempre, seguimos acreditando.
      Um abraço!

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